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O líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná, Ademar Traiano (PSDB), parece ter os olhos, os ouvidos e todas as forças voltados para a senadora Gleisi Hoffmann (PT), pré-candidata ao governo do estado. Além de atacá-la em todos os artigos semanais que envia à imprensa, o tucano ontem subiu à tribuna misturando alhos com bugalhos para criticar a petista: falou do fato de ela ter se posicionado no Senado contra a proposta de redução da maioridade penal, de ter proposto a extensão do Regime Diferenciado de Contratações (RDC) para todas as licitações públicas e de ser contra a CPI da Petrobras. Já há quem brinque que Traiano está causando ciúmes no ministro das Comunicações e marido de Gleisi, Paulo Bernardo.

De volta

Felipe Lucas (PPS) vai assumir hoje o mandato de deputado estadual no lugar de Alceu Maron Filho (PSDB), cassado por infidelidade partidária. Maron conquistou a vaga de suplente pelo PPS nas eleições de 2010 e migrou para o PSDB para disputar a prefeitura de Paranaguá em 2012. Com a vitória em Ponta Grossa do então deputado Marcelo Rangel (PPS) para prefeito, Maron assumiu a vaga do partido na Assembleia Legislativa já estando no PSDB. Para o TSE, porém, ele mudou de legenda sem uma justificativa excepcional.

Doações à parte

Desde sábado, quando apareceram as novas provas da relação do deputado André Vargas com o doleiro Alberto Youssef, o senador Roberto Requião tem usado sua conta no Twitter para provocar o petista. A reação não surpreende, visto que os dois são desafetos declarados há algum tempo. Em 2010, porém, a inimizade não impediu o peemedebista de doar R$ 6,5 mil para a campanha de Vargas.

Desembarque fora do ponto

Tramita na Câmara de Curitiba um projeto que prevê o desembarque de mulheres fora dos pontos de ônibus após as 22 horas. A proposta, do vereador Dirceu Moreira (PSL), tem o objetivo de dar mais segurança às mulheres. A parada, no entanto, tem que ocorrer dentro do itinerário dos ônibus.

Conversa afiada

Alvaro Dias (PSDB-PR), senador

Sua eleição ficou mais fácil com as notícias dos últimos dias?

Olha, eu não torcia para isso [o escândalo envolvendo André Vargas, que pretendia concorrer ao Senado]. Nessas denúncias todas que fazemos aqui em Brasília, fico até meio constrangido quando se trata do Paraná. Não torço por essas coisas.

E a decisão do seu irmão, Osmar, de não disputar as eleições?

Essa era uma postura que eu já esperava dele. Teve a grandeza de fazer o gesto que fez. Eu dizia aqui em Brasília que tinha certeza de que essa seria a decisão dele, e não só porque eu conheço o Osmar, mas porque eu conheço os pais dele [risos].

Mas o sr. acredita que ele deixou a disputa para não bater chapa entre irmãos?

É evidente que ele queria disputar o Senado. Talvez pudesse disputar outras funções. Mas teve a grandeza de ter esse gesto. Ele fica onde está, até porque está bem no cargo em que está.

Pinga-fogo

"Se o partido quer crescer, não podemos ser coadjuvantes na eleição. Não significa virar oposição, mas ter liberdade de discutir. Se o partido quer ter independência, tem de entregar os cargos no governo."

Tercílio Turini (PPS), deputado estadual, defendendo que a legenda se articule com outros partidos para lançar um candidato alternativo à sucessão estadual.

Colaboraram: Euclides Lucas Garcia, Rogerio Galindo, Guilherme Voitch e Bruna Maestri Walter.

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