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Chefe do Ministério Público Federal, Roberto Gurgel | Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr
Chefe do Ministério Público Federal, Roberto Gurgel| Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/ABr

Na disputa que promete ser a mais acirrada dos últimos anos, a Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) vai abrir na próxima segunda-feira as inscrições para os interessados em suceder Roberto Gurgel (foto) à frente da Procuradoria-Geral da República (PGR) pelos próximos dois anos. Chefe do Ministério Público Federal desde 2009, Roberto Gurgel – que ganhou notoriedade ao conseguir a condenação de 25 réus do processo do mensalão – não deverá tentar uma recondução, o que tem levado a uma intensa disputa nos bastidores da instituição. Pelo menos três nomes devem concorrer: a vice-procuradora-geral da República, Deborah Duprat; o subprocurador-geral Rodrigo Janot; e a vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau.

Conversa afiada

O senador licenciado Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) disputa hoje o cargo de grão-mestre geral do Grande Oriente do Brasil – o maior ramo da maçonaria brasileira. Cavalcanti esteve em Curitiba e falou sobre os projetos que pretende implantar, conjugando a maçonaria e a política.

Qual o seu projeto dentro da maçonaria, caso eleito?

A maçonaria tem que voltar a ter uma interatividade com a sociedade. Não temos uma forma de comunicação.

E qual é o seu projeto político na maçonaria? O sr. pensa na fundação de um partido?

Temos que participar mais da política. É preciso inserir a maçonaria na política, podendo até ser representada por um partido. Não existe uma decisão tomada sobre isso. Mas seria uma legenda suprapartidária.

Qual seria a contribuição da maçonaria para a vida política do país?

Defendemos a moralidade, a ética, o combate aos vícios e à corrupção. Hoje somos sete senadores maçons e mais de 50 deputados federais. Não é uma bancada formal. Mas, caso eleito, podemos perfeitamente fazer a articulação [desses parlamentares].

Juntos?

O ex-prefeito de Curitiba Luciano Ducci (PSB) reapareceu ontem num evento público. Ducci esteve na homenagem feita pela Associação Comercial do Paraná à primeira-dama do estado, Fernanda Richa, pelo Dia da Mulher. Sentado ao lado do governador Beto Richa (PSDB), Ducci mostrou que está próximo ao tucano. Mas não deve assumir cargo no governo. Ducci quer se eleger deputado federal e vai ajudar Eduardo Campos (PSB) na possível candidatura à Presidência.

Cassado

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) acatou recurso do Ministério Público Eleitoral e cassou o mandato do vereador Edílio Dall´Agnol (PSB), de Foz do Iguaçu. O vereador, na época presidente da Câmara, é acusado de usar um assessor para fazer campanha eleitoral durante expediente. Dall’ Agnol argumenta que o servidor foi dispensado do trabalho e teve o salário descontado. Ele pretende recorrer da decisão.

Pinga-fogo

"Eu acho que, pelo que se conhece do Eduardo [Campos], ele vai levar isso à frente. Acho que ele é candidato [à Presidência]. Acho que ele é candidatíssimo."

Jarbas Vasconcellos (PMDB-PE), senador e novo aliado de Eduardo Campos (PSB), governador de Pernambuco.

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Colaboraram: Karlos Kohlbach e Denise Paro.

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