Londrina Quatro anos depois do embate entre petistas e tucanos na disputa pela reitoria da Universidade Estadual de Londrina (UEL), quando a ex-reitora Lygia Pupatto enfrentou Carlos Roberto Appoloni, o segundo turno na universidade novamente estará polarizado entre PSDB e PT.
Embora atualmente ambos neguem ligações partidárias diretas, Wilmar Marçal e Moacyr Medri vencedores do primeiro turno das eleições para a reitoria com 21,01% e 18,77% dos votos respectivamente tiveram ou têm trânsito entre as fileiras partidárias. Medri não é filiado ao PT, mas faz parte do núcleo ativo da ex-reitora, hoje secretária estadual de Ciência e Tecnologia. Marçal permaneceu no PSDB até 13 de junho do ano passado e seu vice, César Caggiano dos Santos, está licenciado do PPS e é reconhecido como forte dirigente sindical. Mesmo em lados diferentes, o discurso das chapas é semelhante: os dois prometem afastar-se das ligações políticas e centrar foco na área acadêmica.
Dos 22.448 habilitados a votar na eleição da última quarta-feira, entre professores, alunos e funcionários, Marçal ficou com 2.619 votos (21,01%) e Medri com 2.572 (18,77%). Cristiano Simon recebeu 1.629 votos (8,14%), Marcos Falleiros 1.277 (7.76%) e Félix Ribeiro 374 votos (2,57%). O sistema eleitoral é paritário e considera a proporcionalidade entre alunos maioria dos votantes da UEL professores e servidores. E foi justamente entre a maioria que houve a maior abstenção: 72,18% dos 17.303 estudantes não votaram.
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