Depois da escolha dos novos presidentes da Câmara e do Senado, a disputa segue esta semana entre os deputados para a divisão do poder nas comissões permanentes da Casa. A mais disputada delas, a de Constituição e Justiça, deverá ficar com o PMDB. Os partidos também concluem esta semana a escolha dos novos líderes de suas bancandas.

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Na Câmara, apenas o PT e o PFL ainda precisam formalizar os novos líderes. O gaúcho Onyx Lorenzoni, depois de uma disputa interna com o colega ACM Neto (BA), assumirá o papel de líder em substituição a Rodrigo Maia (RJ), que tem planos de ir ocupar a presidência do PFL no lugar de Jorge Bornhaunsen.

No PT a situação é mais complicada, com a eterna divisão entre os moderados e os esquerdistas do partido. Dois deputados — Luiz Sérgio (RJ) e Maurício Rands (PE) — disputam a liderança hoje ocupada por Henrique Fontana (RS). Luiz Sérgio é o candidato do chamado Campo Majoritário — que não é mais majoritário —, tendo como um dos apoiadores de sua indicação o ex-ministro José Dirceu.

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O Movimento do PT, tendência de centro, poderá lançar ainda um terceiro candidato ao posto de líder, o também pernambucano Fernando Ferro. Sem acordo, a bancada do PT se reúne na quarta-feira para escolher o susbstituto de Fontana. Além dos holofotes, por conta da visibilidade, a função de líder dá poder, status e cargos de confiança ao seu ocupante.

Na divisão das presidências de comissões, que começa esta semana, os partidos também prometem uma boa disputa pelos melhores postos. Depois disso, o "blocão" de oito partidos que elegeu Arlindo Chinaglia (PT) será desfeito.