Faltando um ano para o eleitor paranaense escolher o novo ou o mesmo governador, os que estão mais próximos ao Palácio Iguaçu começam a apresentar os argumentos para convencer o eleitor paranaense a escolhê-los. Embora ainda muitos não admitam que sejam candidatos, no meio político a disputa já começou, assim como as articulações de apoio de partidos e candidatos.
Roberto Requião (PMDB), Osmar Dias (PDT), Alvaro Dias (PSDB), Rubens Bueno (PPS), Flávio Arns (PT) salvo grandes surpresas um desses será o governador do Paraná a partir de 2007. Outros candidatos devem se apresentar aos eleitores paranaenses, mas com menos possibilidades de chegar ao Palácio Iguaçu.
Requião afirma que não é pré-candidato, é governador, embora não negue sua intenção de concorrer a mais um mandato no próximo ano. O atual governador prefere não falar sobre eleições este ano e garante que ainda é cedo para se iniciar o debate.
O principal adversário de Requião deve sair da família Dias. O grupo opositor ao atual governo ainda estuda as possíveis composições para apresentar sua candidatura. Os dois senadores garantem que estarão no mesmo palanque em 2006 e não admitem a hipótese de um enfrentamento in-terno. Embora em partidos diferentes, a oposição aposta ou em Alvaro ou em Osmar para tentar polarizar com o atual governador.
Rubens Bueno, depois de concorrer ao governo do estado e à prefeitura de Curitiba, volta a tentar seu nome como uma alternativa nova e independente dos dois maiores grupos da política paranaense. Depois de ter conseguido 10% dos votos do estado em 2002, o candidato do PPS trabalha para chegar ao segundo turno e aí convencer o eleitor de seu projeto alternativo para o estado.
O PT, que teve seu auge em 2002, ainda tenta recuperar-se do desgaste sofrido pelos escândalos de Brasília, para mostrar sua força política na próxima disputa. Se em 2002, mesmo com candidatura própria, foi um aliado importante para a vitória de Requião, em 2006, a coligação não parece tão próxima.