A queda-de-braço entre o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e o presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Milton Zuanazzi, está dificultando a elaboração de um plano de contingência para os próximos feriadões: Finados, em 2 de novembro, e Proclamação da República, em 15 do mesmo mês, além das festas de Natal e Ano Novo. A briga - causada pela resistência de Zuanazzi, cacifado por uma ala do PT, a deixar o posto - impede a articulação dos principais órgãos responsáveis pelo setor aéreo, o que poderá resultar em novos transtornos para os passageiros nos aeroportos.

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Depois dos problemas nos terminais de São Paulo no retorno do fim de semana do GP Brasil de Fórmula 1, que levou ao aumento do movimento e à suspensão das operações em Congonhas, a Infraero pretende formular esta semana um conjunto de medidas para prevenir o caos em datas de tráfego ainda mais intenso. A ação da estatal, no entanto, é limitada e o plano só dará certo com fiscalização rigorosa da agência junto às companhias áereas. O diálogo, porém, está complicado.

Segundo fontes da Infraero, a estatal planeja reforçar o efetivo nos aeroportos, nas áreas de embarque e desembarque, nas ouvidorias e nos balcões de atendimento, além de aumentar o espaço nas filas de check-in. O problema é que se a Anac não exigir, por exemplo, que as companhias prestem informações corretas e rápidas sobre a situação dos vôos, os painéis continuarão com dados incorretos.

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