A atuação do Tribunal de Contas da União (TCU), que nesta semana decidirá se rejeita as contas da presidente Dilma Rousseff de 2014, já causou muita dor de cabeça para o PT. O ápice das divergências ocorreu no segundo semestre de 2009, depois que o órgão determinou a paralisação de 41 obras federais por irregularidades, dentre as quais a ampliação da Repar, em Araucária, e outras 14 do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). O então presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, reagiu com severas críticas à atuação do TCU, e sugeriu “punição” a quem determinasse a paralisação de obras indevidamente.
Na época, Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, disse que o governo federal reconhecia o “papel importante” exercido pelo TCU, mas que havia uma “queixa generalizada”, já que “é impossível você ter paralisações sistemáticas de obras de grande porte, porque os custos são grandes”.
As reclamações do Planalto tinham relação com o ritmo de trabalho do TCU. No primeiro semestre de 2009, o número de licitações e contratos suspensos cautelarmente pelo TCU aumentou 61% em relação ao mesmo período de 2005. Outro assunto que criava polêmica eram as indicações para composição do órgão. Quando a fiscalização aumentou, a presidência era exercida por Ubiratan Aguiar, que era deputado pelo PSDB.
Caos aéreo
O ministro Augusto Nardes, relator da análise das contas da presidente Dilma, também já causou muita dor de cabeça para o PT anteriormente. Em 2006, foi o autor do relatório apontando que o governo federal era culpado pelo “apagão” aéreo daquele ano. Na época Nardes também criticava as condições das estradas federais do Brasil.
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