A dívida pública federal caiu 1,35% em julho em relação a junho, e fechou o mês em R$ 2,17 trilhões, informou nesta quarta-feira (27) o Tesouro Nacional.
Essa conta representa a soma das dívidas contraídas pelo Tesouro para financiar os deficits no Orçamento. Essas dívidas são bancadas principalmente pela emissão de títulos públicos.
Os resgates de títulos da dívida pública superaram em R$ 51,53 bilhões as emissões do Tesouro no mês.
Os resgates somaram R$ 82,88 bilhões, enquanto as emissões do Tesouro foram de R$ 31,34 bilhões.
Do total da dívida brasileira, R$ 2,1 trilhões são negociados em real (dívida interna), e R$ 91,2 bilhões em moedas estrangeiras, principalmente dólar americano, no mercado internacional (dívida externa).
Em junho, o Tesouro Direto -programa do governo que permite a venda de títulos públicos a pessoas físicas- foi responsável pela emissão líquida de R$ 206,43 milhões em títulos.
Detentores
As instituições financeiras são as maiores detentoras de títulos da dívida pública brasileira. Elas reduziram sua participação de 29,6%, em junho, para 28,25%, em julho.Em seguida, estão os fundos de investimento, que detém 21,17% da dívida pública brasileira.
Credores estrangeiros ampliaram sua participação de 18,2%, em junho, a 18,52% dos títulos da dívida pública.
O prazo médio de vencimento desses títulos aumentou levemente em julho, para 4,41 anos. Em junho, era de 4,23 anos. Essa é a média de tempo que o país tem para pagar seus credores.
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