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Seis meses após o término das eleições municipais, 70% das dívidas das campanhas de candidatos que disputaram o segundo turno nas capitais ainda não foram pagas. Ao todo, 13 candidatos a prefeito saíram do pleito com as contas no vermelho e continuam sem pagar o que devem. Juntos, eles precisam honrar R$ 42,8 milhões a fornecedores. Segundo a atual legislação, o calote eleitoral não acarreta em punição aos candidatos ou partidos, que poderão disputar novas eleições sem problemas.

Os maiores devedores continuam sendo as campanhas de Fernando Haddad (PT) e José Serra (PSDB), que disputaram a prefeitura de São Paulo e têm a pagar hoje R$ 15 milhões cada uma. Do grupo de candidatos que acabaram a eleição endividados, somente três sanaram os débitos até hoje, entre eles o secretário de Estado Ratinho Júnior (PSC).

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