Divisão de classes

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A presidente Dilma Rousseff (PT) tem mais intenções de voto entre os pobres e pessoas de baixa escolaridade – que formam a maioria da população brasileira. A informação foi publicada ontem pelo jornal Folha de S.Paulo, que apresentou a estratificação da última pesquisa do Datafolha. Nas classes mais altas, quem se destaca é Marina Silva (PSB), especialmente nas grandes cidades. O tucano Aécio Neves (PSDB) também tem seus votos concentrados nas classes altas e, especialmente, na Região Sudeste. Já Eduardo Campos (PSB) agrada mais ao eleitorado nordestino. A pesquisa foi realizada nos dias 19 e 20 de fevereiro com 2.614 eleitores. A margem de erro é de dois pontos porcentuais. A pesquisa foi registrada no TSE com o código BR-00015/2014.

30% de mulheres

É isso que os vereadores José Carlos Chicarelli (PSDC) e Noêmia Rocha (PMDB) querem ver nos cargos comissionados de Curitiba. Para isso, apresentaram um projeto de emenda à Lei Orgânica do Município que estabelece essa cota para mulheres. A proposta valeria tanto para a prefeitura como para a Câmara. Segundo eles, a proposta é uma forma de garantir a participação feminina no poder público. Hoje, de 37 órgãos da prefeitura, apenas sete são comandados por mulheres. Na Câmara, são cinco vereadoras – entre 38.

Visita às escondidas

O líder do PPS na Câmara dos Deputados, o paranaense Rubens Bueno, criticou o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), por sua visita secreta ao ex-ministro José Dirceu no Presídio da Papuda. "O governador, em vez de respeitar a liturgia do cargo e ser um cumpridor da Lei de Execuções Penais, faz o contrário. Este é o DNA do PT, marcado pelo abuso no exercício do cargo e pelo desrespeito à lei e às instituições", disse o deputado.

Insistindo no erro

Após chamar índios, quilombolas, gays e lésbicas de "tudo o que não presta", o deputado federal Luiz Carlos Heinze (PP-RS) voltou a atacar minorias em discurso na semana passada. "Tem no Palácio do Planalto um ministro da presidenta Dilma, chamado Gilberto Carvalho, que aninha no seu gabinete índios, negros, sem-terra, gays, lésbicas. A família não existe no gabinete deste senhor", disse.

Decisão rigorosa

A Associação dos Municípios do Paraná (AMP) saiu em defesa do ex-prefeito de Campo Magro Rilton Boza, condenado pelo Tribunal de Contas a pagar 94 multas por não incluir extratos bancários na sua prestação de contas. Para o presidente da entidade, Luiz Sorvos, trata-se apenas de um erro formal, já que os gastos foram comprovados de outra maneira. No seu entendimento, decisões desse tipo dão uma má impressão, equivocada, dos prefeitos. Boza terá que pagar um total de R$ 17 mil, mas ainda pode recorrer da decisão.

Colaborou: Chico Marés.