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As decisões do TSE favoráveis aos peemedebistas Mohamed Ali Hanze e Geraldo Cartário não alteram a divisão de vagas entre partidos na Assembléia. A votação de Cartário já estava contabilizada no cálculo do quociente eleitoral a favor da legenda. E a soma dos votos de Ali Hanze, que não haviam entrado na conta, foi suficiente apenas para alterar o número de cadeiras distribuídas de acordo com a média eleitoral dos partidos.

A secretária judiciária do TRE, Ana Flora França e Silva, explica que antes da entrada dos votos de Ali Hanze para o PMDB, 6 das 54 vagas na Casa estavam sendo distribuídas de acordo com a média eleitoral dos partidos. O cálculo dessa média é feito a partir da votação direta dos candidatos, mais os votos de legenda. Essa soma é dividida pelo número de vagas já obtidas pelo partido na votação direta dos seus candidatos, mais uma vaga, que é a que está em disputa. Essas cadeiras da média eleitoral são as que sobram a partir do cálculo do quociente.

A partir da contabilização dos votos de Ali Hanze, o PMDB elegeu 16 nomes pelo voto direto, diminuindo o número de cadeiras distribuídas pela média para 5. "Foi uma troca. O PMDB tinha antes 15 deputados eleitos pelo voto direto e mais 2 pela média. Agora são 16 diretos e 1 pela média", disse. Os demais partidos que têm deputados eleitos pela média são, em seqüência, PPS, a coligação PP/PTB/PDT, PSDB e PT. (AG)

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