O desembargador Noeval de Quadros, corregedor do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), se mostrou preocupado com a forma com a qual a OAB divulgou ontem dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o número de corregedores e presidentes de órgãos judiciais que são ou foram investigados. "Eu respeito a OAB, mas uma divulgação abrangente como essa criminaliza todos os corregedores porque os nomes dos investigados não são citados", disse Noeval. "Isso gera preocupação imensa aos atuais mandatários do tribunais." Noeval de Quadros ainda garantiu que não é nem jamais foi alvo de qualquer investigação do CNJ.
Para questionar a apresentação dos números pela OAB, Noeval citou um encontro recente que teve com a corregedora do CNJ, Eliana Calmon. Nessa conversa, segundo Noeval, ela contou o caso do corregedor de um tribunal da Região Norte que era alvo de sete investigações. "Esse corregedor foi afastado das funções", explicou. Mas, disse Noeval, em uma primeira análise dos números os sete processos davam a ideia de que sete corregedores estariam sendo investigados o que não correspondia à verdade.
A Gazeta do Povo procurou o CNJ para confirmar as informações e a interpretação que a Ordem deu aos números. O conselho informou que a forma como a OAB os apresentou está correta.
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