Em pelo menos um caso, não será possível usar o exame de DNA para auxiliar na identificação dos corpos da tragédia com o Airbus da TAM . De acordo com o diretor de divisão do Instituto Médico Legal (IML), Carlos Alberto Coelho, não foi possível traçar o perfil genético de um filho adotivo que estava no vôo 3054. O corpo dessa vítima, cujo nome não foi revelado, é um dos 60 ainda não legitimados pelos peritos do IML, segundo informou Coelho, após entrevista coletiva realizada ontem.
O fato de uma das vítimas ser filho adotivo dificulta o processo, mas não significa que essa pessoa (não foi revelado o sexo) ficará sem identificação. Nesse caso, a legitimação pode ocorrer por meio de outros métodos ou, em último caso, por exclusão. Além do exame de DNA, são utilizados como apoio para o reconhecimento sinais peculiares, pertences pessoais, questionários antropológicos, impressões digitais e arcada dentária.
- Em relação ao exame de DNA, tem toda uma mística, como se fosse uma panacéia. A técnica do DNA é uma ferramenta a mais usada nos exames antropológicos - disse Norma Bonaccorso, técnica do Instituto de Criminalística, responsável por exames de DNA.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o recolhimento do material genético de 197 familiares permitiu traçar o perfil genético de 124 vítimas. Já foram contabilizadas 199 mortes em decorrência do acidente aéreo, sendo que 187 pessoas estavam no avião.
Após falar sobre o filho adotivo, Carlos Alberto Coelho, diretor do IML, pediu para não ser publicada a informação e, em outro momento, disse que estava falando só em hipótese.
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