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1917 – Nasce no dia 25 de janeiro em Campo Grande, Mato Grosso. Filho do médico e farmacêutico curitibano Gabriel Nogueira Quadros e Leonor da Silva Quadros .

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1924 – A família volta o Paraná. Conclui o primário no Grupo Escolar Conselheiro Zacarias, em Curitiba.

1928 – Jânio inicia o curso ginasial no internato do Gymnásio Paranaense – atual colégio Estadual do Paraná. Entre os colegas de classe, o futuro ministro e governador do Paraná, Ney Braga e o futuro senador Alencar Guimarães.

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1930 – Após a revolução, a família muda-se para São Paulo. Em 33, termina o curso ginasial no Colégio Diocesano.

1940 – Em 16 de janeiro, Jânio forma-se em Direito e inicia carreira na área criminal.

1942– Casa-se com Eloá, filha de um farmacêutico do bairro paulistano do Bom Retiro.

1943 – Nasce sua única filha, Dirce Maria, a Tutu.

1947 – Filiado ao Partido Democrático Cristão (PDC),Jânio se elege suplente vereador com 1.707 votos. Assume no mesmo ano e marca sua atuação por polêmicas em plenário.

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1950 – Em 3 de outubro, escolhido por 17.840 eleitores, torna-se o deputado mais votado na Assembleia Legislativa de São Paulo, pelo mesmo PDC.

1952 – Apoiado pelos nanicoss PDC e Partido Socialista Brasileiro conquista a Prefeitura de São Paulo com 284.922 votos. Mais que o dobro de todos os outros candidatos juntos.

1954 – Jânio se licencia da prefeitura para disputar o governo do estado. Vence a eleição de 3 de outubro com 660.264 votos. Exerce um governo moralista, com controle do dinheiro público e transformação do déficit estadual em superávit.

1956 – Alegando tratamento de saúde Jânio viaja à Europa por duas vezes em períodos de 60 dias. Ele sofria com um problema no olho direito, atingida por um estilhaço de um frasco de lança-perfume que estourou em um baile de carnaval.

1957 – Em 18 de maio, morre assassinado seu pai, Gabriel Quadros, então deputado federal. Jânio declara encerrada sua carreira política. Em dezembro porém, registra sua candidatura a deputado federal pela seção paranaense do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

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1959 – Deixa o governo paulista em 31 de janeiro para assumir a cadeira de deputado pelo Paraná, que conquistara em 3 de outubro do ano anterior, com o recorde estadual de 78.810 votos. Em abril, o Partido Trabalhista Nacional lança-o candidato à sucessão de Juscelino Kubitschek. Aqui, o ex-colega Ney Braga lança-se candidato a governador com o slogan "Quem é Jânio é Ney/Quem é Ney é Jânio".

1960 – Em 3 de outubro, derrota o marechal Henrique Teixeira Lott, com 1,8 milhão de votos de diferença. Obtém 5.636.623 votos para a Presidência da República, ou 48, 57% do total dos votos.

1961– Assume a Presidência em janeiro. Em 5 de agosto, vem a Curitiba e entrega a Comenda da Ordem Nacional do Mérito a professora Maria Estrela Carvalho em 1925. Na sede do Colégio Conselheiro Zacarias, no Alto da Glória , há uma placa lembrando a homenagem.

1961 – Em julho condecora Che Guevara com Grã-Cruz do Cruzeiro do Sul e, sem maioria no Congresso, enfrenta dura oposição a seu governo. Renuncia em 25 de agosto e dois dias depois viaja para Londres, a bordo do cargueiro Uruguai Star.

1962 – Retorna ao Brasil em março, lança-se candidato a governador de São Paulo e sofre sua primeira derrota nas urnas, para Adhemar de Barros.

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1964 – Queixa-se do regime militar em carta ao marechal-presidente Castelo Branco e tem os direitos políticos cassados pelo prazo de dez anos.

1968 – É preso por quatro meses em Corumbá (MT) após discursos contra o governo militar.

1974 – Recobra seu título eleitoral, mas se mantém afastado da disputa de cargos públicos.

1982 – Surge como candidato do PTB ao governo de São Paulo, na primeira eleição direta após o golpe de 1964. Antes da eleição visita o presidente da Líbia, Muamar Kadafi, e sai do encontro elogiando "seus esforços pela paz mundial". Termina em terceiro lugar.

1984 – Jânio lança-se candidato à prefeitura de São Paulo em 30 de abril.

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1985 – Pelo mesmo PTB, elege-se prefeito da capital paulista com 1.572.454 votos derrotando Fernando Henrique Cardoso.

1986 – Assume o cargo de prefeito e pendura no seu gabinete um par de chuteiras, aposentando-se das disputas eleitorais.

1987 – Descobre-se que Jânio mantém uma conta numerada em Genebra, na Suíça.

1989 – Não comparece à entrega do cargo à prefeita petista Luiza Erundina. Sofre o primeiro de uma série de AVCs.

1992 – Morre em 16 de fevereiro.

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