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Do total de R$ 50 bilhões no corte do orçamento da União detalhado nesta segunda-feira (28) pelo governo, R$ 18 bilhões referem-se a emendas parlamentares, todas incluídas na conta de despesas discricionárias - aquelas que o governo pode dispor livremente - que foram bloqueadas em R$ 36,2 bilhões.

Dos R$ 18 bilhões em emendas cortadas, R$ 14,9 bilhões eram voltados para investimentos e R$ 3,1 bilhões para custeio. De acordo com o Ministério do Planejamento, apenas R$ 2,7 bilhões em emendas do Congresso foram preservadas para os ministérios da Saúde e do Desenvolvimento Social.

O Ministério do Turismo foi o mais atingido, proporcionalmente, pelo corte. Dos R$ 3,655 bilhões previstos no orçamento, a pasta poderá contar com apenas R$ 573 milhões. O corte atingiu todas as emendas parlamentares para a pasta, que manteve apenas sua dotação original, que constava na proposta do governo.

A mesma coisa ocorreu com o Ministério do Esporte, que teve redução de R$ 2,374 bilhões para R$ 853 milhões. "Ainda assim o orçamento da pasta será bem maior do que o usual que, historicamente, não passa de R$ 350 milhões", disse a secretária de orçamento do Ministério do Planejamento, Célia Correa.

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