Os auditores fiscais Claudio Tosatto e Iris Mendes da Silva, denunciados na primeira fase da Operação Publicano, voltaram nesta sexta-feira (30) para a prisão. Eles se entregaram à tarde, na Penitenciária Estadual de Londrina 1 (PEL 1).
Os dois foram presos em março deste ano, durante deflagração da primeira fase da operação Publicano, mas na sequência obtiveram liberdade, a partir de uma decisão do ministro Sebastião dos Reis, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Recentemente, contudo, houve uma nova decisão do STJ, dos ministros que integram a 6ª Turma, contra a liberdade dos presos.
Eles foram denunciados pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Londrina, em março, por participação em um grande esquema de corrupção na Receita Estadual, envolvendo cobrança de propina de empresários.
Neste sábado (31), a reportagem não conseguiu contato com o advogado dos auditores fiscais, Arthur Travaglia. Em petição protocolada nesta sexta-feira (30) ao juiz Juliano Nanuncio, à frente da ação penal da Publicano 1, na 3ª Vara Criminal de Londrina, o advogado confirma a apresentação de seus clientes junto à PEL 1 e explica os motivos pelos quais os auditores fiscais não foram ao Gaeco. “A apresentação espontânea foi realizada diretamente na PEL com o objetivo de evitar a exposição midiática, tão comum no presente caso, de forma a não causar, assim, constrangimento desnecessário”, escreveu o advogado. Até o final da tarde de sexta-feira, o Gaeco de Londrina considerava que os auditores fiscais estavam foragidos.
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