Cerca de duas mil pessoas, a maioria jovens, já estão concentradas na Praça Oswaldo Cruz, na Avenida Paulista, para a marcha contra a visita do presidente George Bush ao Brasil e em comemoração ao Dia Internacional da Mulher. A expectativa é de que o ato reúna 15 mil pessoas.
A passeata vai percorrer a Avenida Paulista até o vão do Masp e será acompanhada pela Polícia Militar e pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). Na Paulista, o trânsito já é lento.
Os estudantes que participam do protesto criticam o uso da Força Nacional de Segurança para receber o presidente Bush dias depois da divulgação de um relatório americano criticando sua atuação.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, e a primeira-dama, Laura, já deixaram Washington em direção ao Brasil. A viagem, durante a qual serão tratados assuntos como etanol, comércio exterior e direitos humanos, vai incluir paradas em Uruguai, México, Colômbia e Guatemala.
Embora seja bem vista diplomaticamente - esta é a segunda vinda de Bush ao país durante o governo de Luiz Inácio Lula da Silva - a caravana será recebida em meio a protestos e cartazes dizendo: "Fora Bush" e "Não à Guerra".
A passeata organizada pela 'Marcha Mundial das Mulheres' conta com a articulação de cerca de 50 entidades sociais, entre elas o Movimento dos Sem Terra (MST), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a União Nacional dos Estudantes (UNE). Os manifestantes sairão da Paulista às 15h, na Praça Osvaldo Cruz, e irão até o vão livre do Masp.
A Companhia de Engenharia de Tráfego não montou um esquema específico para a passeata, mas informou que monitorará a mobilização para evitar congestionamentos. A cidade montou um esquema especial de segurança para receber o líder de Washington .
O tema da marcha deste ano é "Feministas em luta para mudar o mundo: por igualdade, autonomia e liberdade", mas, segundo os organizadores, haverá espaço para repudiar a presença do presidente norte-americano no Brasil.
- Bush não é bem-vindo. Vamos dizer fora Bush e protestar contra a presença dele - diz Antônio Carlos Spis, da executiva nacional da CUT, referindo-se a uma das palavras de ordem que pretende gritar na Paulista.
Os movimentos estudantis prometeram uma 'caça a George Bush' na sexta.
- Será tudo pacífico, no sentido simbólico. Vamos queimar bonecos e jogar tinta vermelha, que representará o sangue dos iraquianos - diz o presidente da UNE, Gustavo Petta.
Cerca de 30 ativistas do Greenpeace farão um protesto no Monumento das Bandeiras, em frente ao Parque do Ibirapuera, na Zona Sul, a partir das 10h. Eles ocuparão o barco do monumento e estenderão faixas com alertas sobre o aquecimento global. O grupo quer chamar a atenção de George W. Bush para que adote metas mais eficazes de controle da emissão de gases poluentes.
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