Em dois municípios do Rio de Janeiro haverá um novo processo eleitoral. Em Bom Jesus de Itabapoana e Santo Antônio de Pádua, os votos anulados judicialmente somaram mais que 50% do total de votos válidos, o que obriga a uma nova eleição, ainda sem data marcada.

CARREGANDO :)

A informação foi divulgada hoje (25) pelo presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), desembargador Alberto Motta Moraes, durante visita ao município de Campos, no norte do estado.

Em ambos os casos, ocorrerão novas eleições porque os candidatos que disputavam a prefeitura tiveram os registros indeferidos pela Justiça Eleitoral.

Publicidade

Em Bom Jesus, o vencedor foi João José Pimentel (PTB), com 1 492 votos, de um total de 23.334 votantes e 20.821 nulos. Os outros dois candidatos Paulo Sergio Cyrillo (PSB) e Branca (PMDB), disputaram as eleições apoiados em recursos contra o indeferimento de suas candidaturas.

Em São Francisco de Itabapoana, a vencedora foi Maria Dib (PP), com 10.074 votos, de um total de 26.5547 votantes e 16.021 nulos Contra ela disputaram José Renato Padilha (PMDB), que teve o registro negado antes mesmo das eleições, e Zequinha do Sebrae (PT), com registro indeferido e que interpôs recurso.

Motta Moraes relatou que um terceiro município onde chegou a se pensar que poderia haver anulação do pleito seria Saquarema, onde também o número de votos nulos foi maior que os votos válidos, mas não se confirmou.

Segundo a assessoria do TRE, para que a eleição seja invalidada é preciso que os votos anulados judicialmente totalizem mais que 50% dos votos válidos, descartando-se dessa parcela os votos que o eleitor anulou propositalmente. Embora no cômputo final os votos apareçam todos como nulos, o sistema identifica os dois tipos de anulação. No caso de Saquarema, os votos anulados judicialmente foram menores que o total de votos válidos.

Veja também
  • Carreata e corpo-a-corpo encerram campanhas em Belo Horizonte
  • TRE proíbe crianças nas cabines de votação
  • Gabeira e Paes rivalizam sobre apoios políticos e prostitutas
  • Em debate, Marta explora despejo e Kassab volta ao mensalão
Publicidade