Dois dos três senadores paranaenses informaram que vão tomar medidas para que funcionários de seus gabinetes no Senado devolvam o dinheiro do pagamento de horas extras feito pela Casa. O pedetista Osmar Dias disse que sua chefia de gabinete está verificando quais servidores receberam irregularmente a quantia paga. O tucano Alvaro Dias foi mais radical: encaminhou um ofício à Direção do Senado pedindo que os três funcionários que receberam pagamento de horas extras em seu gabinete tenham de ressarcir os cofres da Casa, mesmo que tenham trabalhado.
Segundo Alvaro, embora os levantamentos de sua assessoria tenham indicado que três funcionários receberam horas extras, ele disse não saber se a remuneração foi indevida. "Não sei se eles fizeram as horas extras que foram pagas, ou se receberam sem trabalhar. Mas pedi que fosse tornado sem efeito o pagamento a eles, independentemente de terem trabalhado, ou não", disse Alvaro. O senador disse que os funcionários de seu gabinete não reagiram contra a decisão.
Osmar afirmou que soube pela imprensa que, em janeiro (mês que não há sessão no Congresso Nacional), havia ocorrido casos de pagamentos de horas extras a funcionários que não teriam trabalhado. Ele explicou que a frequência é controlada pela direção-geral do Senado e que seria o próprio órgão que teria de corrigir o erro.
Osmar disse que determinou a seu chefe de gabinete que faça um levantamento dos funcionários que receberam irregularmente e informe à direção da Casa, para que haja os descontos salariais. "A culpa não foi dos funcionários. É a direção-geral e a primeira-secretaria que têm a responsabilidade de saber se os funcionários fizeram realmente horas extras ou não. Então cabe a essa mesma direção fazer o que deveria ter sido feito desde o início corrigir esse erro."
Já o senador Flavio Arns (PT) afirmou que houve intenso trabalho em seu gabinete em janeiro e que todas as horas extras feitas foram regulares.
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