Segundo a polícia, Josiane Rutz pagaria R$ 25 mil aos assassinos, que já teriam recebido um adiantamento de R$ 15 mil
Dois homens acusados de participar do assassinato do prefeito de Rio Branco do Sul, Adel Rutz, ocorrido na segunda-feira (1º), continuam procurados pelas equipes de investigações. Um deles é Daniel Jeremias dos Santos, que teria usado uma pistola automática para atirar no prefeito; o outro é Selmo dos Santos, que seria um dos motociclistas que participou da ação.Nesta sexta-feira (5), quatro dias depois do crime, a Prefeitura permaneceu com as portas fechadas, apesar do fim do luto oficial. De acordo com os servidores, eles estavam cumprindo o expediente internamente. Em entrevista ao telejornal ParanáTV, da RPC TV, o secretário de Planejamento, Araslei Cumin, informou que o vice-prefeito, Émerson Stresser (PMDB), que assumiu a Prefeitura, se reuniu com membros da administração para definir uma equipe de trabalho.
A ex-mulher do prefeito, Josiane Portes de Barros Rutz é acusada de ser a mandante do crime. Separada de Rutz há menos de um mês, ela pagaria R$ 25 mil aos assassinos e já teria adiantado o equivalente a R$ 15 mil. A partilha dos bens e as constantes brigas entre o casal teriam motivado o crime. "Ela, parece que teria recebido num primeiro momento da separação, cerca de R$ 500 mil e estava querendo mais", disse o secretário de Segurança Pública, Luiz Fernando Delazari.
O crime
Rutz foi executado com cinco tiros na noite de segunda, quando chegava em sua residência. Os dois primeiros disparos teriam sido feitos por Fábio Faria, que foi preso no dia seguinte ao assassinato e confessou o crime. Em depoimento, Faria teria indicado a participação de Josiane e dos outros dois comparsas.
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