O doleiro Alberto Youssef movimentou cerca de R$ 28 milhões do que chamou de "caixa 2" da empreiteira OAS entre janeiro de 2013 e janeiro de 2014. Em sua delação premiada, Youssef afirmou que esses recursos foram movimentados à parte do esquema de desvios na Petrobras. A quantia registrada consta de planilha apreendida na sétima etapa da operação, em novembro.
Na planilha estão indicados valores, datas e locais para onde o doleiro enviava ou buscava dinheiro em espécie.
Youssef admitiu que operava o caixa paralelo da OAS e de outras empreiteiras, recebendo 3% de cada operação. Ao ser confrontado com a planilha, confirmou que algumas das siglas fazem referência a sedes da construtora e endereços residenciais em diferentes estados para onde ele ou pessoas indicadas levaram dinheiro. O doleiro ressaltou, contudo, que "pelo que sabe" essas movimentações irregulares não têm relação com a estatal petrolífera.
A OAS negou "veementemente" as acusações.
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