A defesa do doleiro Alberto Youssef ingressou no Supremo Tribunal Federal (STF) com um pedido de anulação das provas da operação Lava Jato, da Polícia Federal. A operação apura um esquema de lavagem de dinheiro que teria movimentado R$ 10 bilhões. O advogado Antonio Figueiredo Basto argumenta que o juiz Sérgio Moro, da Justiça do Paraná, que estava responsável pelas investigações, já se declarou, em 2010, suspeito em uma ação que tratava da delação premiada concedida a Youssef, para que colaborasse com a Justiça em outros fatos criminosos apurados pela Polícia Federal.
Em março, a Polícia Federal deflagrou a operação e prendeu o ex-diretor da Polícia Federal Paulo Roberto Costa e doleiro acusados de comandar esse esquema que tem ramificações em construtoras e em partidos como PT, PMDB e PP. As investigações mostraram que Youssef mantinha relacionamento com os deputados André Vargas (sem partido-PR) e Luiz Argôlo (SDD-BA).
Segundo o advogado, Moro não poderia atuar no caso. "Ele se declarou suspeito por foro íntimo em um processo conexo à operação Lava Jato. Quem é suspeito é parcial, então não pode despachar em qualquer processo envolvendo a pessoa".
A defesa ainda reiterou o pedido de liberdade de Youssef, que está preso desde março. O pedido será avaliado pelo ministro Teori Zavascki.
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