A Companhia Brasileira de Distribuição, dona da marca Pão de Açúcar, informou neste domingo (19) que solicitará ao comitê de auditoria interna do grupo empresarial a abertura de investigação sobre suposto pagamento realizado ao escritório de advocacia do ex-ministro Márcio Thomaz Bastos (Justiça), morto no ano passado.
Alvo da Operação Lava Jato, o ex-ministro Antonio Palocci (Casa Civil) teria recebido em 2010, ao menos, R$ 12 milhões de 30 empresas quando coordenou a primeira campanha presidencial de Dilma Rousseff (PT).
Segundo reportagem da revista Época, um dos pagamentos foi realizado pelo grupo Pão de Açúcar, que teria repassado R$ 5,5 milhões ao petista, sendo o primeiro deles, de R$ 1 milhão, feito ao escritório de Bastos. “O conselho de administração reuniu-se e deliberou por unanimidade solicitar ao comitê de auditoria que dê início a uma investigação sobre a suposta existência e a origem dos pagamentos realizados”, informou. O grupo afirmou também que, até este final de semana, não tinha informação sobre os pagamentos, que teriam sido efetuados antes da aquisição do Pão de Açúcar pelo Grupo Casino, em 2012.
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