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Ricardo Pessoa é apontado como o como coordenador do cartel da empreiteiras. | Zanone Fraissat/Folhapress
Ricardo Pessoa é apontado como o como coordenador do cartel da empreiteiras.| Foto: Zanone Fraissat/Folhapress

Apontado como coordenador do cartel da empreiteiras, o presidente da UTC, Ricardo Pessoa, presta depoimento à Justiça Federal de Curitiba nesta sexta-feira (11). O empresário, que é um dos delatores da Operação Lava Jato, é uma das testemunhas de acusação no processo contra executivos da Andrade Gutierrez. Além de Pessoa, outros três delatores serão ouvidos: Eduardo Leite, vice-presidente da Camargo Corrêa, o consultor Julio Camargo, e Rafael Ângulo Lopes, um dos operadores do esquema.

Os investigadores da Lava Jato apontam que houve pagamento de propina a dirigentes da Petrobras em dez obras e contratos executados pela Andrade Gutierrez. A propina seria de 3% em cima do valor total dos contratos.

Pela manhã, depõe Leite, Camargo e Ângulo. À tarde, Pessoa presta seu segundo depoimento à Justiça depois de homologado o acordo de delação premiada. No dia 3 de setembro, empresário disse que pagou propina em forma de doação oficial ao PT. O partido nega irregularidades nas doações à legenda. O delator disse ainda que o ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque foi que o orientou a fazer contribuições.

“Depois, o próprio Duque me procurou e começou a dizer que eu tinha que fazer contribuições políticas que essas contribuições teriam que ir através do Vaccari.

O juiz Sergio Moro, que conduziu a audiência, questionou que as doações eram parte da propina devida ao esquema. Pessoa explicou: “Sim, como parte, mais claro impossível [...]. Eu depositava oficialmente numa conta do Partido dos Trabalhadores”.

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