Integrante da esquerda petista, o deputado federal Dr. Rosinha (PT-PR) não quer receber o pagamento extra pela autoconvocação do Congresso no período do recesso e, inclusive, já remeteu ofício ao presidente da Câmara, Aldo Rebelo, pedindo que o dinheiro não seja depositado em sua conta. Dr. Rosinha, que está no Congresso desde 1998, diz ser o único deputado federal que, em toda a sua vida pública, nunca recebeu pelas convocações extraordinárias.
- Apesar de legal, trata-se de um pagamento imoral. E o fato de se tratar, na verdade, de uma autoconvocação torna o caso ainda mais absurdo. Aliás, nunca vi uma convocação extraordinária que tivesse uma justificativa minimamente plausível - afirma.
No total, o Congresso terá gastos de aproximadamente R$ 95 milhões, entre remuneração extra a parlamentares, custos administrativos e gratificação a servidores. Cada um dos 513 deputados e 81 senadores receberá R$ 25,7 mil. Dr. Rosinha não poupa nem seu partido pelo fato de o Congresso não conseguir votar o Orçamento até o fim do ano.
- Essa convocação é resultado da incompetência do PFL, do PSDB e do PT. Todos os projetos em pauta poderiam ter sido votados até o fim de dezembro, inclusive o Orçamento - diz.
O parlamentar defende que todos demais os deputados e senadores também recusem o pagamento. Dr. Rosinha também é favorável ao fim do recesso parlamentar de 90 dias, tanto no Congresso quanto nas assembléias legislativas e câmaras municipais.
- A grande maioria dos trabalhadores brasileiros tem férias de 30 dias. Por que os parlamentares têm um período maior? - questiona.
STF inicia julgamento que pode ser golpe final contra liberdade de expressão nas redes
Plano pós-golpe previa Bolsonaro, Heleno e Braga Netto no comando, aponta PF
O Marco Civil da Internet e o ativismo judicial do STF contra a liberdade de expressão
Putin repete estratégia de Stalin para enviar tropas norte-coreanas “disfarçadas” para a guerra da Ucrânia
Deixe sua opinião