O publicitário Duda Mendonça e a sua sócia Zilmar Fernandes pediram na segunda-feira (9) ao Supremo Tribunal Federal o desbloqueio de seus bens. No julgamento do mensalão, o publicitário e a sócia foram absolvidos.

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Os bens estão bloqueados desde junho de 2006, após o STF atender pedido do Ministério Público Federal.

Em 2008, eles fizeram o mesmo pedido, que foi negado pelo ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão.

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Duda foi o responsável pela campanha vitoriosa de Lula em 2002. Por esse trabalho admitiu, em 2005, ter recebido nas Bahamas R$ 10,5 milhões do esquema operado pelo empresário Marcos Valério.

O fato lhe rendeu acusações de lavagem de dinheiro e evasão de divisas, rejeitadas pelo STF em outubro.

Desde que o escândalo surgiu, Duda reduziu a ação em campanhas eleitorais. Neste ano, deu apenas consultorias.

No final do ano passado, o publicitário anunciou a fusão de sua agência com a do sociólogo Antônio Lavareda.

A união é parte da estratégia de Duda para tentar reverter a debandada de clientes em decorrência do escândalo.

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Zilmar Fernandes disse que a nova agência não fará campanhas políticas. Segundo ela, a empresa atuará "fortemente" nas áreas institucional e governamental --"nossas expertises principais", diz.

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