Após quatro horas de sessão da CPI da Petrobras, o ex-diretor de Engenharia e Serviços da Petrobras Renato Duque deixou o plenário repetindo que tinha a obrigação de seguir a orientação de sua defesa e que não teria problemas em falar no futuro sobre as questões levantadas pelos parlamentares. “Estou com a consciência tranquila e vou me defender na hora certa”, declarou.
Em breves palavras, Duque disse que não se declararia culpado, “muito pelo contrário”, mas que iria provar no momento adequado que seus bens são fruto de seu trabalho na Petrobras. “Lamento que a companhia esteja nessa situação e obras estejam parando”, comentou.
Ele também respondeu a alguns parlamentares que reclamaram dos custos de sua vinda de Curitiba à Brasília sem que ele decidisse dar detalhes do esquema de corrupção na estatal. O ex-diretor disse que não poderia ser responsabilizado pelos gastos porque já havia sido comunicado previamente que não falaria.
Duque quebrou o silêncio poucas vezes na sessão, só quando sua família era o alvo das perguntas dos deputados. Ao responder a uma questão da deputada Eliziane Gama (PPS-MA), Duque negou que seu filho tenha relação com as empresas envolvidas no escândalo da Petrobras.
O ex-diretor da Petrobras explicou que seu filho trabalhou na Technip no Brasil e em Houston (EUA) e que a empresa não é ligada à UTC Engenharia, como sugeriu a deputada. Ele contou que seu filho foi recrutado por um headhunter e que na época consultou formalmente o departamento jurídico da Petrobras para checar se haveria algum impedimento para a contratação. Segundo Duque, seu filho deixou a empresa para montar seu próprio negócio há alguns meses.
Conanda aprova aborto em meninas sem autorização dos pais e exclui orientação sobre adoção
Piorou geral: mercado eleva projeções para juros, dólar e inflação em 2025
Brasil dificulta atuação de multinacionais com a segunda pior burocracia do mundo
Dino suspende pagamento de R$ 4,2 bi em emendas e manda PF investigar liberação de recursos
Deixe sua opinião