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Houve a saída de alguns nomes importantes da Rede com o apoio de Marina Silva ao Aécio Neves no 2.º turno da eleição presidencial. Isso representou uma guinada à direita?

Não saíram muitas pessoas, houve uma saída mais localizada em São Paulo, de grupos que achavam que a Rede teria um perfil mais esquerdista. Mas, desde o início, afirmamos que a Rede é uma nova política, nem a velha direita nem a velha esquerda. Somos um partido transformador e nosso modelo de sociedade é a sustentabilidade. É natural que, no processo de construção, pessoas entrem e saiam. Na verdade, ainda somos um embrião de partido. Segundo, a Rede não apoiou o Aécio Neves. A Rede não apoiou a Dilma [Rousseff] e liberou a militância para o voto nulo, branco ou no Aécio, mas isso foi uma resolução de consenso. É assim mesmo, é a democracia, não vamos obrigar ninguém a ficar na Rede e não queremos que as pessoas fiquem de qualquer forma. Respeitamos quem saiu, sabemos que vamos dialogar em muitos pontos com essas pessoas, mas realmente vamos perseguir uma visão nova de partido.

Quais seriam os grandes nomes da legenda, além de Marina Silva?

Vi na imprensa do Paraná que alguns parlamentares daí gostariam de entrar na Rede, mas não fomos procurados por nenhuma dessas pessoas citadas. Mas estamos de portas abertas para os que querem mudar essa forma de fazer política. A gente só vai saber dos nomes, principalmente de quem tem mandato, após o registro do partido, porque a legislação é restritiva, as pessoas não podem se expor.

Qual o perfil médio do apoiador da Rede?

O perfil é aquele que a Marina falou na campanha: pessoas boas de todos os partidos. Pessoas honestas, corretas, que usam a política para servir, que têm uma visão de política de serviço para o bem comum, e que estejam abertas a dialogar com a ideia da sustentabilidade, com um partido que não tem dono e que é flexível.

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