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O candidato do PSDB a presidente, Geraldo Alckmin, participou neste sábado do lançamento da candidatura à reeleição da governadora do Distrito Federal, a também tucana Maria Abadia. No discurso em Brasília, Alckmin voltou a atacar o governo Lula:

- Lá do outro lado, do Palácio do Planalto, tem o governo do faz de conta: faz de conta que não viu, faz de conta que não ouviu, faz de conta que não sabia da corrupção. Este palanque é o governo do dito e feito. Aqui se assume compromisso e aqui se cumpre. Esse é o palanque de quem diz e quem faz. Esse é o palanque do povo, para trabalhar pelo povo - disse Alckmin, que fez elogios ao ex-governador Joaquim Roriz, que será candidato ao Senado.

- Em São Paulo, fui co-piloto de um grande governante, Mário Covas. Abadia foi vice-governadora, co-pilota de um grande comandante, Joaquim Roriz. Aprendeu, trabalhou e hoje é governadora do Distrito Federal.

Em entrevista depois do discurso, Alckmin voltou a criticar seu principal adversário. Um dos alvos das críticas do tucano foi a nomeação de indicados pelo PMDB para o comando dos Correios:

- Acho errado. Um governo moderno deve ser um governo cujo critério deve ser o da competência, do prestígio aos funcionários de carreira, da profissionalização, de uma estrutura estável. E não da utilização da máquina pública. O aparelhamento do estado é um desserviço. Você perde em eficiência, abre espaço para a corrupção. E o governo não aprendeu com a crise. Nós tivemos a crise exatamente pelo loteamento do governo federal. É um atraso esse tipo de política. Infelizmente, o governo não aprendeu com a crise, que paralisou o país e os erros se repetem.

Sobre a decisão do PT, que entrou com uma representação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo a inelegibilidade de Alckmin, o tucano respondeu:

- É sinal que o PT está com medo. Quer ganhar no tapetão e tirar do povo o direito de escolher.

A política externa do governo Lula também foi criticada por Alckmin:

- Entendo que estamos tendo uma política externa hoje em que a questão partidária está à frente dos interesses nacionais, como por exemplo a questão da Bolívia, onde houve uma posição dúbia e submissa - disse ele que viaja no domingo para Portugal e Bélgica, acompanhado do presidente do PSDB, Tasso Jereissati, e do presidente do PPS, Roberto Freire.

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