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Pequeno perto do Congresso Nacional e menos ousado que o Palácio do Itamaraty, o Planalto é tido como referência mundial. "É uma solução arquitetônica simples e que deixa a sede do governo exposta à população. É o palácio dos palácios", diz Frederico Flósculo, professor da disciplina de Projetos em Arquitetura do curso de graduação na Universidade de Brasília.

Segundo ele, a obra fascina europeus e norte-americanos pela ousadia. "Eles terão de viver mais mil anos para construir uma sede de Poder Executivo, que não seja no estilo neoclássico. Em quesito de originalidade, o modernismo do Planalto é imbatível."

Flósculo cita que, para entender a concepção do palácio, é preciso compreender o conceito da Praça dos Três Poderes concebida em 1957 pelo urbanista Lúcio Costa. "Estamos falando de uma praça iluminista, símbolo do ideal de Montesquieu de divisão dos poderes do Estado."

O projeto do Planalto já havia sido desenhado por Niemeyer um ano antes e, para Flósculo, mostra a cumplicidade entre os dois arquitetos. A obra foi entregue no dia da inauguração de Brasília (21 de abril de 1960), quando abrigou a solenidade oficial de "nascimento" da nova capital brasileira.

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