A ministra-chefe da Casa Civil e pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, evitou nesta terça-feira (2), ao sair do Congresso Nacional, fazer comentários sobre a pesquisa CNT/Sensus divulgada na segunda-feira (1º) que aponta empate técnico nas intenções de voto entre ela e o governador de São Paulo, José Serra (PSDB).
Ainda segundo a pesquisa, a ministra aparece pela primeira vez à frente do governador de São Paulo nas respostas espontâneas sobre quem deve suceder Lula. Nesse tipo de levantamento, não é apresentada nenhuma lista de nomes ao entrevistado. O presidente Lula que não pode se candidatar - registra 18,7%, logo depois, pela primeira vez, vem Dilma, com 9,5%, seguida de Serra, com 9,3%.
"É só uma pesquisa. Não vou comentar", disse inicialmente. Após a insistência dos jornalistas, a Dilma disse: "Na vida, a gente não sobe de salto alto". Questionada se estava feliz com o resultado que a colocava na frente pela primeira vez na disputa, ela negou: "Feliz eu não fiquei também".
Na pesquisa estimulada, quando o entrevistado escolhe em uma lista de candidatos, Serra cresce de 31,8%, em novembro de 2009, para 33,2% em janeiro deste ano; Dilma subiu de 21,7% para 27,8%; Ciro Gomes (PSB),caiu de 17,5% para 11,9%; e Marina Silva (PV) subiu de 5,9% para 6,8%. Houve queda no total de pessoas que votam nulo ou branco (de 11,1% para 10,5%).
A diferença entre os dois primeiros colocados, que era de 10,1 pontos percentuais, caiu para 5,4. Como a margem de erro está em 3%, os dois estão tecnicamente empatados. "Há uma intersecção da margem de erro", disse Ricardo Guedes, do Instituto Sensus.
Na segunda-feira, Lula brincou durante um discurso numa cerimônia de educação que o resultado da pesquisa não permitia que sua pressão arterial subisse. "Não sou de falar de pesquisa, mas não há pressão consiga subir com a pesquisa de hoje, que mostra que as pessoas estão compreendendo o que está acontecendo", disse o presidente.
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