O presidente do STF, ministro Carlos Ayres Brito, disse que é uma "incógnita" saber se o julgamento do mensalão irá ou não atrasar. Ayres Brito comentou que o atraso vai depender da extensão do voto de cada um dos ministros que compõe o Supremo Tribunal Federal (STF). "Isso é meio uma incógnita, se vai estender ou se não vai. O que eu soube ontem à noite (quinta) é que o ministro [Ricardo] Lewandowski se adaptaria a essa forma de julgamento [fatiado] na hora de sua votação", comentou ao deixar o auditório de um hotel na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde participou do 1º Congresso Internacional do Conselho Nacional de Procuradores Gerais.
Quatro horas antes, ao chegar ao evento, o ministro havia dito que a mudança de procedimento "fatiando o voto" não atrasaria o julgamento.
Ayres Brito explicou o procedimento adotado pelo relator do processo, o ministro Joaquim Barbosa. "Você segmenta o voto. Não faz um voto de ponta a ponta e sim por núcleos. O ministro relator seguiu a metodologia da denúncia. Toda ela é fatiada, segmentada por núcleos. Núcleos de acusação. Fulano por tal crime, beltrano por outro crime. Ele separou esses diversos núcleos para fazer a votação e começou pelo terceiro núcleo."
Segundo Ayres Brito, não é possível prever se o ministro Cezar Peluso terá tempo para votar. No dia 3 de setembro, Peluso completa 70 anos e se aposentará."O ministro Peluso honra qualquer tribunal. É reconhecidamente um juiz técnico, muito técnico, dotado de grandes conhecimentos teóricos. É experimentado em mais de 44 anos como juiz de carreira. Qualquer tribunal gostaria de contar com o ministro Peluso porque o ministro honra e qualifica qualquer decisão do tribunal. Se ele terá condições de votar ou não depende muito da tramitação. Aliás, nem da tramitação, mas do tempo de coleta dos votos e debates em plenário. Então, ninguém tem condição de dizer se o cronograma será rigorosamente alcançado ou não", afirmou o presidente do STF.
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