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O peemedebista tem estado muito nervoso e tenta buscar informações para saber exatamente em qual contexto foi citado | UM/mel/UESLEI MARCELINO
O peemedebista tem estado muito nervoso e tenta buscar informações para saber exatamente em qual contexto foi citado| Foto: UM/mel/UESLEI MARCELINO

Ex-ministro de Minas e Energia do governo Dilma Rousseff, o senador Edison Lobão (PMDB-MA) está na lista de pedidos de investigação do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, enviada ao Supremo Tribunal Federal na última terça-feira, 3.

Lobão contratou o advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, para fazer sua defesa. O peemedebista tem estado muito nervoso e tenta buscar informações para saber exatamente em qual contexto foi citado. Por enquanto, sabe apenas que seu nome foi implicado durante depoimento de delação premiada feito ao Ministério Público pelo ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa.

Ao Supremo, Janot encaminhou pedido de abertura de inquérito contra 54 pessoas suspeitas de envolvimento na Lava Jato. Além deles, o procurador apresentou sete pedidos de arquivamento - entre eles o da presidente Dilma Rousseff e do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Os nomes não foram revelados oficialmente porque o caso está sob segredo de Justiça. Entre os 54 suspeitos estão políticos com e sem mandato e podem envolver parlamentares do PT, PMDB, PP, PSDB e PSB.

Até o momento, há informações de que, além de Lobão, outros três peemedebistas foram citados: o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL); o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (RJ), e o senador Romero Jucá (PMDB-RR), segundo vice-presidente do Senado.

O ministro do STF Teori Zavascki, relator do caso, deve deliberar até sexta-feira, 6, sobre quais inquéritos vai pedir abertura. Depois disso, pretende retirar o sigilo de todos eles.

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