Em depoimento no Conselho de Ética da Câmara, o deputado Edmar Moreira (sem partido) deixou uma série de perguntas sem resposta caiu em contradição, negou que o tenente aposentado da PM de Minas Jairo Shirneley Almeida Lima tivesse trabalhado no gabinete do filho, o deputado estadual Leonardo Moreira (sem partido), e acabou por retificar essa última informação depois de ver a repercussão do fato nas agências de notícias. O Diário do Legislativo da Assembleia de Minas Gerais do dia 10 de junho de 2005 publica a exoneração do policial do cargo de secretário do gabinete de Leonardo. Almeida Lima foi citado por Moreira como chefe de sua equipe de segurança.

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Suspeito de gastos irregulares na contratação de suas próprias empresas de segurança com recursos públicos, Moreira disse utilizar o serviço em suas frequentes viagens, até para participar de campanhas de correligionários. "Não vou me ater a detalhes, a ocorrências, mas acho a segurança uma necessidade. É aquela lacuna que nós preenchemos onde o poder público infelizmente está se omitindo", afirmou. "Minha esposa sempre viaja comigo, meu filho deputado estadual (também). Fazemos 98% de campanha nos mesmos municípios. O segurança acompanhava.

O contrato de Jairo Almeida Lima com a empresa de segurança Ronda foi um dos pontos obscuros do depoimento. Moreira é proprietário da empresa e pagou pelos seus serviços com recursos da Câmara. Primeiro, o ex-corregedor disse não saber onde está o documento original de prestação de serviço do policial, depois afirmou acreditar que estava com o próprio segurança. Em seguida disse que talvez estivesse no órgão da Câmara responsável pela fiscalização e pagamento da verba indenizatória. O relator do processo, Nazareno Fonteles (PT-PI), foi insistente ao cobrar o contrato original, já que Edmar Moreira apresentou apenas uma cópia do documento.

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