A Educação de Jovens Adultos (EJA) também sofreu com a queda de 19,1% nas matrículas do ensino fundamental, e de 25,7% no médio, no período entre 2010 e 2014.

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Para a secretária educacional do sindicato dos professores (APP-Sindicato) Walquíria Olegário, o número é dos mais preocupantes. “Temos cerca de três milhões de alunos que poderiam estar no EJA”, explica. Isso, segundo ela, considerando-se o número de analfabetos totais e funcionais do estado. Em 2014, foram 125.496 matrículas.

Resolução

A sindicalista critica a resolução que exige um mínimo de 20 alunos para abertura de uma turma nesta modalidade, e defende uma política pública que passa por um mapeamento e cadastro de quem são estes alunos, de forma ao Estado tentar incluí-las no ensino.

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A professora da UFPR Andrea Gouveia diz ver “problemas no tipo de política oferecida na rede estadual”, que é a principal responsável pela oferta do EJA.

Até 2010 e 2011, diz a professora, a queda no ensino de jovens e adultos não era tão acentuada. São alunos que já teriam um histórico de evasão, mas que não encontram atrativos em retorno aos bancos da sala de aula.

Sem resposta

Questionada, a Secretaria de Estado da Educação (Seed) não respondeu sobre os investimentos nesta área até o fechamento desta edição.