O escândalo do suposto mensalão e do caixa 2 já derrubou dirigentes de partidos, ministros e deputados federais.

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NO PT

José Genoíno – deixou a presidência nacional do partido em julho, depois que assessor de seu irmão foi flagrado com dólares escondidos na cueca.

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Delúbio Soares – o ex-tesoureiro foi expulso do partido após as denúncias. Ele é acusado de operar o mensalão.

Sílvio Pereira – perdeu o cargo de secretário-geral e pediu licença. Acusado de tráfico de influência.

NO PSDB

Eduardo Azeredo (PSDB-MG) – deixou a presidência nacional do partido, acusado de usar recursos de caixa 2 para pagar dívidas de campanha.

NOS MINISTÉRIOS

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José Dirceu (PT-SP) – deixou a Casa Civil e reassumiu vaga na Câmara.

Luiz Gushiken – perdeu o status de ministro.

NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Renunciaram

Paulo Rocha – Por intermédio de dois assessores, Anita Leocária e Charles dos Santos Dias, retirou R$ 920 mil da conta de Valério, segundo o próprio empresário.

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José Borba – O nome do deputado está na lista entregue por Valério ao Ministério Público. Teria recebido R$ 2,1 milhões.

Bispo Rodrigues (PL) – recebeu R$ 400 mil das contas de Valério por determinação de Delúbio.

Valdemar da Costa Neto (PL) – presidente do PL, recebeu, pelas contas de Valério, R$ 10 milhões.

Cassados

Roberto Jefferson (PTB-RJ) – Acusado de corrupção nos correios, foi quem denunciou a prática do suposto mensalão (compra de parlamentares). Em 24 de setembro, foi cassado por 313 votos a favor e 156 contra.

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José Dirceu (PT-SP) – Tido por Roberto Jefferson como o chefe do mensalão, foi cassado em 1.º de dezembro de 2005. Foram 293 votos a favor da cassação e 192 contra.

Absolvido

Sandro Mabel (PL-GO) – Foi acusado pela deputada Raquel Teixeira (PSDB-GO) de ter oferecido R$ 30 mil mensais e mais R$ 1 milhão para ela trocar de partido. Foi absolvido por falta de provas por 340 votos a favor e 108 contrário.