Gustavo Fruet (PDT)| Foto: Aniele Nascimento/ Gazeta do Povo

Pinga-fogo

"Acho curioso que só se fala de financiamento, não se fala de redução de custos."

José Serra (PSDB-SP), senador eleito, sobre as propostas para reforma política. A principal tese do PT é o financiamento público de campanhas.

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O aumento de impostos proposto pelo prefeito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT, foto), começou a criar desgaste político. Em audiência pública na Câmara Municipal na terça-feira passada, entidades da construção civil reclamaram do projeto, principalmente do aumento da alíquota do ITBI (imposto cobrado em transações de imóveis). A prefeitura quer aumentar o imposto de 2,5% para 2,9% do valor pago. Para os representantes da construção civil, isso criará mais custos. Representantes do setor argumentaram que o país está à beira da recessão e que não é hora de aumentar impostos. Na quarta-feira, o PSB do ex-prefeito Luciano Ducci afirmou que vai votar contra o pacote de reajustes. São só três vereadores, mas isso pode servir de argumento eleitoral daqui a dois anos, caso Ducci tente voltar a ser prefeito. Além do ITBI, a prefeitura também quer reajustar o IPTU acima da inflação.

Compagas nas redes

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A estatal de gás do Paraná, a Compagas, está aderindo à moda das redes sociais. Segundo o edital publicado, revelado site Livre.Jor, a empresa está disposta a pagar R$ 247 mil para alguém cuidar de sua imagem na internet. Como o contrato é de 24 meses, serão cerca de R$ 10 mil por mês para trabalhar com Facebook, Twitter e outras redes sociais. Se é um monopólio. precisa investir nisso?

Entrevista polêmica

Convidado a proferir palestra em Curitiba, em um evento sobre segurança pública promovido ontem pelo Centro Acadêmico Sobral Pinto, da PUCPR, o deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) aproveitou a ocasião para comentar, em uma entrevista exclusiva à Gazeta do Povo, novas e velhas polêmicas envolvendo sua carreira política e como delegado da Polícia Federal. A polêmica mais recente é a afirmação de que houve fraude nas últimas eleições – o que, segundo ele, o deixou sem mandato a partir de 2015. Protógenes também falou sobre a Operação Lava Jato, que investiga desvios de dinheiro da Petrobras, e afirmou que a investigação deve seguir o mesmo rumo da Operação Satiagraha, de 2008, que ele coordenou. Em 2011, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou a ação, pois considerou ilegal a participação de agentes da Agência Brasileira de Inteligência (Abin)  e de investigadores particulares na operação. O processo ainda corre na Justiça. Confira a entrevista no site www.gazetadopovo.com.br/vidapublica

Natal em família

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu ao ex-ministro da Casa Civil José Dirceu o direito de passar o Natal e o ano-novo em Passa Quatro (MG), onde mora a mãe dele. Dirceu poderá ficar na casa da mãe do dia 23 de dezembro a 2 de janeiro. Se a viagem for feita de carro ou de ônibus, o petista terá um dia a mais para a ida e outro para a volta. Na decisão, Barroso destaca que, segundo a Lei de Execução Penal, a saída temporária do preso em regime semiaberto é de, no máximo, sete dias. Como Dirceu está oficialmente no regime aberto, o ministro determinou "o prazo mais alongado".

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Golpe

Candidato à presidência da Câmara contra o Palácio do Planalto, o líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), disse que foi vítima de uma tentativa de golpe. Ele disse ter recebido o telefonema de uma pessoa que se dizia deputado do PDT do Maranhão e que estava atrás de ajuda para um patrocínio. "Obviamente gravando a conversa para criar situações constrangedoras", afirmou Cunha. Segundo ele, a pessoa disse que falava em nome do presidente do PDT, Carlos Lupi, e pediu patrocínio para um grupo folclórico que iria se apresentar no Rio. "Falei que ele deveria usar o Fundo Partidário do partido e desliguei".

Colaboraram: Katna Baran e Rogerio Waldrigues Galindo