O empresário Eike Batista não respondeu as perguntas dos procuradores e delegados da Força Tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. Segundo o seu advogado, Fernando Martins, “seguindo orientação da defesa, Eike se reservou ao direito de somente falar em juízo”.
Eike prestou depoimento na Polícia Federal (PF), na noite desta terça-feira (31). Ele permaneceu 3h45 na superintendência, na zona portuária. O criminalista disse, na ocasião, que “a princípio não há possibilidade de delação” por parte do empresário.
Antes de embarcar dos EUA para o Brasil, Eike sinalizou em entrevistas que pretendia colaborar com as investigações, ao afirmar que vai mostrar “como as coisas são”.
O empresário é um dos nove alvos da Operação Eficiência, deflagrada na quinta-feira, 26. Ele teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Criminal da Justiça Federal do Rio.
A operação investiga um esquema que teria lavado ao menos US$ 100 milhões em propinas para o grupo político do ex-governador do Rio Sérgio Cabral, atualmente preso em Bangu 8. O empresário é acusado de pagar propina de US$ 16,5 milhões ao ex-governador.
Julgamento do Marco Civil da Internet e PL da IA colocam inovação em tecnologia em risco
Militares acusados de suposto golpe se movem no STF para tentar escapar de Moraes e da PF
Uma inelegibilidade bastante desproporcional
Quando a nostalgia vence a lacração: a volta do “pele-vermelha” à liga do futebol americano