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Jobim: apesar de atrapalhado, ele era importante.

Há seis meses fora da Presidência, o ex-presidente Lula volta a representar oficialmente o país. Ele será o chefe da missão especial que o governo brasileiro fará na Guiné Equatorial. O Brasil vai participar da 17.ª Assembleia-Geral da União Africana – entidade que reúne 53 países africanos – e que começa hoje e vai até sexta-feira. Aliás, com a inexperiência do novo comando palaciano, o ex-presidente assumiu nos bastidores um papel mais presente na articulação política do governo. Depois de expor a presidente Dilma Rousseff ao atuar de forma ostensiva durante a crise que culminou com a queda do ex-chefe da Casa Civil Antonio Palocci, Lula voltou a agir para ajudar o governo. Mas será uma ação mais discreta, e sem entrar no varejo das negociações políticas. Lula também vai se dedicar mais à articulação dos palanques governistas nas eleições municipais do ano que vem.

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Para pensar...

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"Uma das nossas preocupações é com o patrimônio da Assembleia, com o patrimônio público. Temos um prédio que praticamente alaga e precisava de reparos emergenciais. Esta melhoria nos gabinetes era uma das nossas metas."

Valdir Rossoni, presidente da Assembleia paranaense, sobre a licitação para a reforma da fachada do prédio que deve custar R$ 225 mil.

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Muito dinheiro

Em estudo divulgado ontem, a Confederação Nacional dos Municípios calculou em mais de R$ 52 bilhões o investimento necessário para se atingir as metas do Plano Nacional de Educação (2011 a 2020). No documento, a entidade ainda cobrou maior participação da União nos gastos. O novo plano está em discussão na Câmara Federal e as metas estão relacionadas à melhoria da qualidade do ensino; à ampliação da oferta de vagas; à formação de professores; e à ampliação do investimento público em educação.

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Cópia cara

O deputado estadual Tadeu Veneri (PT) questionou em plenário os contratos da Secretaria Estadual da Administração com a empresa HPrint Reprografia, que realiza fotocópias e impressões para o governo. Segundo Veneri, o estado questionou publicamente um contrato com a empresa no valor de R$ 0,13 a impressão, realizado pela gestão anterior, mas assinou um contrato de emergência, sem licitação, com a mesma empresa por R$ 0,11. O preço estaria acima do valor de mercado, já que não incluiu o papel utilizado.

Desapareceram

O ministro da Defesa, Nelson Jobim (foto), afirmou que a proposta de acabar com o sigilo eterno de documentos secretos brasileiros não deve criar polêmica em relação ao governo militar (1964-85), pois os papéis referentes ao período "desapareceram". Segundo ele, as Forças Armadas não têm "nada a esconder" e não seriam afetadas caso o Senado aprove a Lei de Acesso à Informação. "Não há documentos [sobre o governo militar]. Nós já levantamos e não tem. Os documentos já desapareceram, foram consumidos à época, então não há problema nenhum em relação a essa questão."

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Pinga-fogo

"Diante de tantos argumentos fulminantes, fica difícil imaginar que o Senado possa subscrever uma medida provisória dessa natureza. Se continuar assim, não vamos sair da descrença popular."

Alvaro Dias, líder do PSDB no Senado, criticando a medida provisória que mantém em segredo orçamentos para as obras da Copa do Mundo de 2014 e da Olimpíada do Rio em 2016.

Colaborou: Chico Marés.