As eleições municipais abriram as portas da Câmara, em Brasília, para 13 novos deputados federais, que vão herdar os cargos dos parlamentares eleitos no pleito municipal do último domingo (5).

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O número ainda pode aumentar. Outros 14 parlamentares foram para o segundo turno das eleições. Entre os senadores, três disputaram as eleições. Nenhum se elegeu.

Os nomes dos suplentes dos deputados que vão assumir os cargos ainda não foram informados pelos partidos à Câmara. A relação fornecida é conferida com os dados do Tribunal Superior Eleitoral da eleição de 2006.

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Segundo a assessoria jurídica da Câmara, os processos para indicar os substitutos dos eleitos só são abertos a partir do momento que os parlamentares deixarem os cargos. Como os novos prefeitos só assumem em 1º de janeiro do ano que vem, os partidos têm até o dia 31 de dezembro para informar os nomes dos suplentes que vão assumir os cargos dos atuais titulares.

O G1 conseguiu antecipar com alguns partidos os nomes dos suplentes que devem assumir vaga na Câmara.

Pela Bahia, José Bandeira (PT) deve substituir Guilherme Menezes (PT), que venceu a eleição em Vitória da Conquista.

Por Minas Gerais, Marcos Guimarães Lima (PMDB) entra no lugar de Maria do Carmo Lara (PT), eleita em Betim (MG).

No Rio, Sandro Matos (PR), que venceu a eleição em São João de Meriti (RJ), deve deixar o cargo para Paulo César (PR).

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No Maranhão, José Vieira Lins (PSDB) ocupa o cargo de Sebastião Madeira (PSDB), que venceu a eleição em Imperatriz (MA).

Pelo Rio Grande do Sul, Tarcísio Zimmermann (PT), eleito em Nova Friburgo (RS), deve ser substituído por Fernando Morroni (PT-RS). No entanto, como Morroni vai disputar o segundo turno em Pelotas (RS), Emília Fernandes (PT) pode ocupar a vaga no caso de ele vencer.

Suplentes

O cálculo usado pela Justiça eleitoral para definir os suplentes é feito de acordo com o quociente eleitoral (número de votos válidos dividido pela quantidade de vagas a deputado federal que cada estado tem direito). O resultado do cálculo do quociente eleitoral é o número de votos necessários para eleger um deputado.

A partir desse número, soma-se o total de votos que os candidatos de um partido ou coligação tiveram. A soma é dividida pelo quociente eleitoral. Desta vez, o resultado indica o número de candidatos eleitos pelo partido ou coligação.

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Se uma coligação conseguiu votos suficientes para eleger sete deputados, por exemplo, o oitavo candidato mais votado será o primeiro suplente, o nono, o segundo suplente, e assim por diante.

Baixo desempenho

O número de deputados eleitos e o dos que ainda disputarão o segundo turno, no próximo dia 25, corresponde a menos de um terço do total de parlamentares que lançaram candidatura. Segundo a Câmara, 93 dos 513 deputados federais concorreram nas eleições. No Senado, apenas três dos 81 parlamentares concorrerram nas eleições de domingo passado.

Dos 14 deputados que continuam em campanha para o segundo turno, dez concorrem ao cargo de prefeito e quatro ao de vice-prefeito. Oito parlamentares estão na briga pelas capitais de seus estados – cinco deles encabeçando a chapa e três na condição de vice-prefeito.

O PT foi o partido que mais teve deputados eleitos para cargos municipais (3) no primeiro turno, seguido de PMDB, PSB e PR (2 cada) e PSDB, DEM, PDT e PC do B (1 cada). Dos eleitos, o que teve mehor desempenho proporcional nas urnas foi Reinaldo Nogueira (PDT), eleito prefeito de Indaiatuba (SP) com 60,8% dos votos válidos.

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Senado inalterado

No Senado, o resultado das eleições não vai provocar mudanças. Apenas três senadores se aventuraram nas eleições municipais deste ano, mas nenhum obteve êxito – todos ficaram em terceiro lugar na preferência dos eleitores de suas cidades.

No Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB) chegou a liderar a disputa, mas acabou fora do segundo turno. Na cidade, a decisão será entre Eduardo Paes (PMDB) e o deputado Fernando Gabeira (PV).

Em Fortaleza, a eleição foi definida no primeiro turno, com a reeleição da prefeita Luizianne Lins (PT). A senadora Patrícia Saboya (PDT) chegou atrás de Moroni, candidato do DEM.

Com 17,73% dos votos, o senador Almeida Lima (PMDB) ficou distante da vitória em Aracaju. O atual prefeito da capital de Sergipe, Edvaldo Nogueira Filho (PC do B), foi reeleito no primeiro turno com 51,7% dos votos. José de Araújo Mendonça Sobrinho (DEM), com 21,7% dos votos, foi o segundo colocado na disputa.

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