O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou na manhã deste domingo (5) o primeiro balanço de urnas que apresentaram defeitos nas eleições municipais. De acordo com o TSE, 285 urnas tiveram de ser substituídas. O maior número de ocorrências foi em Santa Catarina, onde 70 urnas foram trocadas.
O secretário de tecnologia de informação do TSE, Giuseppe Dutra Janino, afirmou que o índice total de urnas que apresentaram defeito está dentro do considerado normal pelo tribunal e corresponde a 0,07% do total.
Janino atribui a maior incidência de problemas em Santa Catarina ao modelo de urna que é utilizado no estado. "Depende sempre do projeto de cada equipamento. No caso de Santa Catarina, o problema está ligado ao projeto da urna de 2006, que apresenta uma instabilidade no relógio interno da urna".
O secretário explicou que existem urnas em atividade neste domingo de vários modelos, desde 1998 até fabricadas neste ano. Depois de Santa Catarina, os estados que mais apresentaram problemas nas urnas foram São Paulo (61), Rio de Janeiro (55), Paraná (28) e Paraíba (20).
Além dos defeitos em urnas foram registrados problemas em três cidades de Goiás. Na capital do estado, uma urna foi furtada, mas os assaltantes já foram presos e a urna recuperada. Em Trindade, existe falta de energia elétrica, mas o TSE garante que a votação não será interrompida porque as urnas têm baterias capazes de sustentar seu funcionamento até as 17 horas.
Em Águas Lindas (GO), três eleitores reclamaram que digitaram o número de um candidato e apareceu a foto de outro. O TSE afirma não ter sido informado deste problema, mas descarta qualquer alteração no software das urnas.
Sobre as urnas biométricas, o TSE garante que o trabalho segue na normalidade nos três municípios que fazem parte do projeto piloto, São João Batista (SC), Colorado DOeste (RO) e Fátima do Sul (MS). Nestas três cidades, os eleitores são identificados pela impressão digital.
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