Estimativas
Luiz Carlos Hauly (PSDB), R$ 560 mil
André Vargas (PT), R$ 550 mil
Barbosa Neto (PDT), R$ 350 mil
Luiz Eduardo Cheida (PMDB) , R$ 150 mil
Antonio Belinati (PP), R$ 30 mil
Marcos Colli (PV), R$ 30 mil
Marcelo Urbaneja (PTdoB) , R$ 15 mil
Vilson Machado (PSol), R$ 10 mil
Amadeu Felipe (PCB), R$ 5 mil
Os candidatos a prefeito de Londrina, no Norte do Paraná, devem gastar cerca de R$ 1,7 milhão com o horário eleitoral gratuito de rádio e televisão, que começa na próxima terça-feira. O cálculo tem como base projeção feita pelas assessorias dos próprios candidatos, que informaram ao JL o teto do que pretendem gastar com este que é considerado o fator decisivo na disputa eleitoral.
As nove candidaturas informaram os valores, que são trabalhados por eles como projeções. Somadas, as quantias informadas correspondem a 18,51% dos R$ 9,184 milhões que eles apresentaram à Justiça Eleitoral como previsão máxima de gastos globais na disputa pela Prefeitura.
Os comitês avaliam que dificilmente consigam arrecadar os valores apresentados como teto, o que significa que, ao final da campanha, o porcentual de gasto somente com o horário eleitoral deve ser mais alto.
As maiores projeções com a propaganda em rádio e TV são as de Luiz Carlos Hauly (PSDB), André Vargas (PT) e Barbosa Neto (PDT): 560 mil do tucano, R$ 550 mil do petista e R$ 350 mil do pedetista.
O cálculo da campanha petista é uma projeção máxima que inclui, além de rádio e televisão, a campanha na internet e materiais impressos. De acordo com o jornalista Luciano Bitencourt, ex-secretário de Cultura, não é possível separar o que são gastos com internet e impresso do que são gastos com o programa eleitoral de rádio e televisão. "É difícil dividir porque a equipe trabalha integrada", justificou. Segundo ele, essa é uma projeção máxima de gasto, mas é possível que o desembolso com o horário eleitoral não chegue a esse teto.
Na candidatura de Barbosa, a previsão de gastos com o horário eleitoral, estimados em R$ 350 mil, corresponde a 19,4% da previsão máxima para o custo total da campanha. De acordo com o publicitário Renato Mantovani, que coordena a área de comunicação do pedetista, essa é uma projeção de custo num cenário otimista. Segundo ele, os gastos com o horário eleitoral "não devem passar" desse valor.
Antonio Belinati (PP) disse que pretende gastar até R$ 30 mil com o horário eleitoral, valor que corresponde a 3% da projeção de gastos para a campanha, estimada em R$ 999 mil. O candidato, que é o coordenador de comunicação da própria campanha, atribui o valor enxuto ao fato de não contratar "marqueteiro" e de ele mesmo ancorar o programa. "São poucos programas, 19 no total", justificou. Segundo o deputado, que contratou uma produtora de Maringá para sua campanha, os técnicos trabalham e dormem na sua chácara, na região Sul da cidade, o que representa economia.
O cálculo de Hauly é uma estimativa de que a propaganda em rádio e TV é responsável por 1/3 do custo total da campanha. Cheida, que projetou entre R$ 100 mil e R$ 150 mil os gastos com o horário eleitoral, também acredita que vai gastar próximo de 1/3 do valor arrecadado. "O teto de R$ 1,5 milhão (informado à Justiça Eleitoral) é irreal, dificilmente será atingido", explicou.
Partidos menores contam com militantes
Os candidatos a prefeito por partidos pequenos, além do orçamento modesto para o horário eleitoral, encontram dificuldades para arrecadar e cumprir seus orçamentos enxutos. São os candidatos e os militantes que respondem pela estratégia para o horário eleitoral. "Nossa estratégia passa por um custo mínimo e trabalho com voluntários", explicou Admilson Soares Ramos da Cruz, coordenador da campanha do candidato Amadeu Felipe (PCB). A campanha estima gastar R$ 5 mil com o horário eleitoral. Candidato de um pequeno partido de esquerda, Vilson Machado (PSOL) também segue a lógica de gasto mínimo e trabalho voluntário. "Se não fechar em menos de R$ 10 mil [o contrato com a produtora], não vai se viabilizar", declarou. O candidato do PV, Marcos Colli, projeta gastar entre R$ 20 mil e R$ 30 mil com o horário eleitoral de rádio e televisão, mas pretende "tentar fazer custar menos". Marcelo Urbaneja (PT do B) também trabalha com um orçamento enxuto: pretende gastar R$ 15 mil com os programas.
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