A maioria dos candidatos a prefeito de Londrina, no Norte do Paraná, escolheu o início do horário de votação para votar. Até as 11h deste domingo, seis canditados já haviam votado.
O primeiro candidato a prefeito a votar, por volta das 8 horas, foi Barbosa Neto, do PDT, da coligação "É preciso mudar Londrina". Ele votou no Colégio Estadual Hugo Simas, no centro da cidade.
Barbosa Neto disse estar confiante no resultado do primeiro turno. Ele enfrentou uma pequena fila para votar e seguiu do local rumo a outras seções eleitorais. O segundo a votar foi o candidato Antonio Belinati (PP), da coligação "A volta do povo à Prefeitura", por volta das 8h20. Na frente dele havia 16 pessoas e ele também respeitou a fila. Disse à imprensa que depois de votar, iria para a casa dele e lá aguardaria o encerramento da votação, às 17 horas, para só então se manifestar novamente. O terceiro a votar foi o candidato André Vargas (PT), da coligação "Pra Frente Londrina", por volta das 8h30, no colégio estadual São José, Jardim Leonor. Ele estava acompanhado de familiares e do prefeito Nedson Micheleti, que também vota no Jardim Leonor. Ele disse estar tranquilo, e que depois de votar iria percorrer os locais de votação. O candidato do PT afirmou que espera chegar ao segundo turno num processo que considerou conturbado, com a indefinição do TSE a respeito da candidatura de Antonio Belinati (que teve o registro impugnado pelo TRE, mas ainda não foi julgado no TSE).
Para Vargas, a ausência de pesquisas e debates (ele se refere à ultima pesquisa da RPC e ao debate da TV Coroados que também não ocorreu) frustraram o eleitor, principalmente os 20% que ainda estavam indecisos. Ele chamou isso de "aspecto anômalo e lamentável" desta eleição. O advogado Marcos Colli (PV), votou na agência centro do Bradesco por volta das 9 horas. Ele disse acreditar ter feito um bom trabalho durante a campanha e que se tornou "uma real alternativa para a cidade". Depois de votar, ainda permaneceu por um tempo no local de votação, que tem 2.599 eleitores com 12 seções eleitorais.
Às 9h30 votou o candidato Luiz Eduardo Cheida (PMDB), no Senac, centro da cidade. Cheida acredita que a campanha vai esquentar só no segundo turno, quando os dois candidatos virão com um debate mais intenso. Ele acha que o atraso na decisão do TSE sobre o recurso contra a impugnação da candidatura de Antonio Belinati alterou o resultado em Londrina. O candidato chamou a situação em Lodrina de "mais uma prova de fogo" que a população local está passando e disse que o episódio deve ser tomado como lição para que em próximas eleições a população não aguarde decisões do TSE e decida, ela própria, antes. Depois de votar, ele disse que iria percorrer seções eleitorais até o final da votação.
O candidato Luiz Carlos Hauly (PSDB), da coligação "Londrina Forte e Digna", votou por volta das 10h30 no Colégio Marista (zona oeste). Hauly, que às 7h30 participou de missa na Catedral, disse que "abomina" e "exorcisa" as pesquisa Ibope/RPC divulgadas no decorrer da campanha. Ele acusou o instituto de ter se transformado numa "ferramenta eleitoral, trabalhando para determinados candidatos poderosos", disse que se tornou um "instrumento maligno" e que será objeto de investigações futuras.
Hauly considerou os últimos dias da campanha bastante positivos pela não-publicação da última pesquisa Ibope/RPC, o que, segundo afirmou, deu tranqüilidade à população para julgar melhor os candidatos. O candidato também reclamou do atraso do TSE no julgamento do recurso contra a impugnação da candidatura de Antonio Belinati (PP), o que, segundo ele, prejudicou o processo eleitoral. Ele disse que se preparou para enfrentar Antonio Belinati no segundo turno, revivendo as eleições de 1996, da qual saiu derrotado.
Vilson Machado (PSOL) votou perto das 11 horas, no Colégio Estadual Albino Feijó Sanches (zona sul). Estava acompanhado da mulher e dos filhos. Ele considerou as eleições tranqüilas e disse ter como expectativa "ser votado". O candidato Marcelo Urbaneja (PTdoB) votou na Escola Anita Garibaldi também por volta das 10h30. Ele considerou a eleição tranqüila e embora tenha flagrado várias situações de material de campanha despejado próximo às seções eleitoriais, disse que o volume está bastante reduzido em relação a eleições anteriores. Ele ainda aposta em sua ida ao segundo turno, convocando os eleitores a "romper com a velha política do passado".
Amadeu Felipe (PCB) foi o último dos candidatos a prefeito a votar. Sem voz, votou por volta das 12h15 na agência central do Bradesco. Antes, ele acompanhou a mulher e a filha nos locais em que ambas votaram e passou por outras seções eleitorais. O restante do dia vai dedicar também à visitação de seções eleitorais.
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