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Dois vereadores foram conduzidos no final da tarde para o Ginásio da PUC, onde estão concentradas todas as prisões por infrações eleitorais. Segundo informações da rádio CBN, os vereadores, candidatos à reeleição, Aladim Luciano (PV) e Elias Vidal (PP). Os dois foram acusados de fazer boca-de-urna e assinaram termos de responsabilidade que serão analisados pela Justiça Eleitoral e pela Polícia Federal, caso seja necessária.

A mulher do vereador Aladim Luciano, Elisa, confirmou que ele foi conduzido pelos policiais, segundo ela, depois de uma denúncia do PT. "Mas ele não estava fazendo boca-de-urno pois não tinha nenhum material, estava apenas circulando pelo nosso bairro", afirmou ela. Aladim é morador do bairro Bacacheri, onde possui uma tradicial padaria.

Os dois vereadores não teriam ficado presos, pois foram conduzidos ao Ginásio da PUC logo após o término da votação.

Balanço

O capitão do 12º Batalhão da Polícia Militar Bruno Soares da Silva contabilizou 13 pessoas detidas por crimes eleitorais em Curitiba. Dez foram presos por terem supostamente feito campanha de boca-de-urna, duas pessoas estariam fazendo transporte de eleitores e um teria sido detido por desacato a autoridade. Segundo a Polícia Militar, quatro candidatos a vereador foram pegos em flagrante fazendo boca-de-urna.

Além disso, foram registrados dois casos de vendas de bebidas alcólicas na capital, porém, o crime não é considerado eleitoral. Os detidos foram levados ao 8º Distrito Policial, onde assinariam termo circunstanciado - espécie de boletim de ocorrência para crimes menores. No total, a PM recebeu 140 chamadas denunciando crimes eleitorais pelo número 190 na capital paranaense.

Nas cidades da região metropolitana, foram outros 51 detidos, sendo que 26 só em Araucária -mais da metade das pessoas suspeitas de crime eleitoral na RMC, portanto.

Até as 18h30, 178 pessoas teriam sido detidas no Paraná, de acordo com dados da Polícia Militar.

Para o capitão Bruno, essas eleições foram tranqüilas em termos de quantidade crimes eleitorais. "Com a lei eleitoral mais rígida e uma consicência cívica mais clara, não foram registrados tantos crimes", comenta o policial.

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