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Sem o presidente Lula e sem a ministra da Casa Civil Dilma Roussef, o comício do PT, realizado na noite de ontem (26), contou com o ministro pernambucano José Múcio Monteiro, das Relações Institucionais, e com o secretário geral do PT nacional Eduardo Cardoso. "O presidente já tinha uma agenda definida", justificou João da Costa, que disputa a eleição como candidato sub judice. "Como parceiro político gostaria que ele estivesse aqui, mas não tem nenhum problema".

Intitulado de "comício da vitória", o ato foi usado pelos que discursaram para reforçar a mobilização da militância, orientada a não descansar até a eleição, indo de porta em porta. Sem nominar a oposição - comandada pelo DEM - o governador Eduardo Campos (PSB) frisou: "eles sabem do que essa militância é capaz, mexeu com Lula mexeu comigo, mexeu com João, mexeu com todos nós".

João da Costa alertou a militância para ficar atenta aos boatos, calúnias, difamações e mentiras que, segundo ele, a oposição tem espalhado e deve continuar espalhando na reta final, diante do desespero de uma vitória do petista no primeiro turno. Apoiado por uma coligação de 16 partidos - com 400 candidatos a vereador - e tendo o prefeito João Paulo (PT), o governador e o presidente como cabos eleitoras, João da Costa disse "não ter medo de cara de feia de menino mimado" (referindo-se a Mendonça Filho, do DEM).

Quanto á cassação da sua candidatura por uso da máquina pública - em primeira instância - determinada pelo juiz das Investigações Judiciais, Nilson Nery, ele garantiu que ela será revogada em outras instâncias. "Até o dia cinco, no Marco Zero (Bairro do Recife Antigo) com o grito de vitória, vitória, vitória", despediu-se ele, para uma multidão motivada, cantado jingles de campanha e balançando bandeiras.

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