O presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio de Janeiro, Roberto Wider, disse nesta quinta-feira (4) que as Forças Armadas que atuarão no estado durante as eleições deverão privilegiar ações preventivas e de inteligência. Mas, segundo ele, se receberem qualquer tipo de agressão, elas deverão reagir.
Roberto Wider destacou como exemplar a atuação da Polícia Federal na prisão de uma quadrilha de supostos milicianos, que estariam cometendo crimes eleitorais na zona oeste da cidade, no dia 29 de agosto, sem partir para confrontos. Segundo ele, é isso que se espera das Forças Armadas.
"Não podemos admitir que essas forças venham e não tenham armas ou que não reajam adequadamente a agressões. Mas isso é em último lugar. Vejam os senhores, a Polícia Federal tem atuado, tem investigado, tem ido a esses lugares [controlados pelo crime] e efetuou todas as prisões sem dar um tiro. Esse é o tipo de atuação que eu acho que é a melhor forma de se fazer", disse.
Segundo o desembargador, a atuação de grupos criminosos na prática de crimes eleitorais no Rio de Janeiro caiu nos últimos dias. Roberto Wider atribui isso às recentes operações policiais desencadeadas contra as milícias, grupos paramilitares acusados de coagirem a população a votar em seus candidatos.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas
Deixe sua opinião