A candidata Gleisi Hoffman logo após o voto| Foto: Divulgação/Assessoria de Imprensa Gleisi Hoffman

A candidata pelo PT à prefeitura de Curitiba, Gleisi Hoffman, só não aceitará o apoio do candidato Lauro Rodrigues (PTdoB) caso a eleição vá para o segundo turno. O aviso foi feito enquanto a candidata votava, por volta das 11h20 deste domingo (5), na Sociedade Internacional Água Verde, no bairro homônimo.

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Gleisi chegou acompanhada de seu marido, o ministro do Planejamento Paulo Bernardo, de Jorge Samek, diretor da Itaipu Binacional, e dos deputados federais Ratinho Júnior (PSC) e Dr. Rosinha (PT). No local de votação, a candidata disse que ainda acredita em um segundo turno, disputado entre ela e o atual prefeito e candidato à reeleição Beto Richa (PSDB). Neste caso, ela deve buscar apoio de todos os demais candidatos, com exceção de Lauro Rodrigues. A negativa a um possível apoio do candidato do PT do B se deve aos ataques que Rodrigues fez a ela durante a campanha do primeiro turno.

Lauro Rodrigues usou grande parte de seu tempo no rádio e na televisão que questionar a experiência da petista na administração financeira da Itaipu e em sua atuação como secretária de estado no Mato Grosso do Sul. Rodrigues também dirigiu parte de suas críticas ao PT.

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Pela manhã, a candidata petista disse que conversou com Carlos Moreira (PMDB), e ambos firmaram apoio recíproco para o caso de um segundo turno em que qualquer um dos candidatos participe. Gleisi disse que ainda não conversou com nenhum outro partido até o momento.

Lula

Questionada sobre a ausência do presidente Luís Inácio Lula da Silva em sua campanha, Gleisi disse que não foi prejudicada. "Ele apoiou do jeito que pôde, com depoimentos em vídeo", afirmou. Segundo ela, no caso de um segundo turno, Lula deve aparecer em Curitiba para participar da campanha.

Paulo Bernardo

Paulo Bernardo falou pouco sobre a campanha da esposa, mas disse que também acredita em um segundo turno. Bernardo afirmou ainda que o PT deve dobrar o número de prefeitos pelo Brasil. O ministro conversou com a imprensa sobre a crise econômica, reiterando que o governo não deve montar nenhum pacote para interferir na economia.

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Gleisi foi bastante assediada no local onde votou, mas não enfrentou filas para chegar à urna. Depois de sair da Sociedade Internacional Água Verde, a candidata foi, acompanhada de Bernardo, Samek, Ratinho e Dr. Rosinha, até a Escola Estadual Lysimaco Ferreira da Costa, onde o marido vota. Segundo a candidata, de lá, ela deveria ir para outros colégios eleitorais na zona norte de Curitiba, para acompanhar a votação pela cidade.