Ibope

O prefeito de Curitiba, Beto Richa, afirmou que o alto índice de intenções de votos –72% – que obteve na pesquisa Ibope/ RPC/Gazeta do Povo comprova "a confiança dos curitibanos numa administração que abriu o diálogo e faz um governo em parceria com a comunidade." Mesmo longe do líder, Gleisi Hoffmann (PT) ficou otimista com os 13% – um aumento de um ponto porcentual, em relação à pesquisa anterior. "Em relação à pesquisa anterior, do instituto Datafolha, nós crescemos, o que demonstra que há muito espaço para o debate sobre os problemas da cidade." Fabio Camargo (PTdoB) também comemorou os 4% que teve na pesquisa. "Deixou claro que a disputa para ir ao segundo turno com o atual prefeito está entre mim e a candidata do PT. Com o início da propaganda obrigatória de rádio e tevê, a tendência é encostar na candidata petista rapidamente." Já Carlos Moreira Jr. (PMDB), que obteve 0% das intenções de voto, acredita que o horário eleitoral pode mudar o quadro. "É preciso aguardar, com calma e serenidade, e continuar trabalhando. Tenho certeza de que o resultado vai aparecer."

Satisfação

A pesquisa Ibope também verificou como a população da capital paranaense se sente com relação à vida que vem levando atualmente. Dos ouvidos pelo Ibope, 70% disse estar satisfeito e 16% insatisfeito.

Dobradinha

"É fulano para prefeito, Osmar para governador." O slogan apresentado pelo deputado estadual Augustinho Zucchi (PDT) faz parte da campanha dos candidatos a prefeito do interior que são apoiados pelo senador Osmar Dias (PDT). Zucchi diz que a associação das campanhas de 2008 e 2010 está sendo feita de forma "natural" pelos candidatos.

Dissidente

O deputado estadual Reinhold Stephanes Junior (PMDB), avesso à candidatura de Carlos Moreira, anuncia oficialmente no fim do mês que vai entrar de "corpo e alma" na campanha de Beto Richa (PSDB). Diz não ter medo de retaliação do PMDB. "O que podem fazer? Mais um pedido de expulsão? Já tive tantos."

Papel reciclado

A Comissão de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização do Senado vota hoje o projeto de lei que estabelece a preferência à materiais feitos com papel reciclado nas compras governamentais. A proposta, do gaúcho Paulo Paim (PT) altera a lei de licitações. O relator da matéria é o paranaense Flávio Arns (PT), que já dará parecer favorável à aprovação.

Sabedoria popular

Parece que o candidato do PV à prefeitura de Curitiba, Maurício Furtado, leva mesmo a sério o ditado que diz que "Deus ajuda quem cedo madruga". Na agenda do concorrente, os compromissos de campanha marcados para hoje começavam às 4 horas da manhã, com uma visita a uma empresa de ônibus. Haja disposição!

Sem partido

A sessão de ontem na Câmara de Curitiba serviu para os vereadores Manassés Oliveira e Mestre Déa anunciaram oficialmente que estão sem partido. Ambos estavam no PRTB e não concorrem à reeleição este ano por não concordarem com a coligação da legenda com o PTB de Fabio Camargo. Os vereadores queriam que o PRTB apoiassea releição de Beto Richa.

Lei Seca

O governo estadual pretende sugerir aos municípios do estado que adotem a Lei Seca, com o fechamento de bares em horários pré-estabelecidos. A proposta foi discutida ontem na reunião semanal Mãos Limpas e tem o apoio do Ministério Público.

Bolívia

O presidente do Parlamento do Mercosul (Parlasul), deputado Dr. Rosinha (PT-PR), e o ex-vice-presidente argentino, Chacho Álvarez, divulgaram ontem nota oficial conjunta em nome da delegação do Mercosul pedindo que os resultados do referendo realizado neste domingo na Bolívia sejam respeitados em todas as regiões do país.

Fichas-sujas

Por um problema técnico, a Gazeta do Povo divulgou na edição de sábado o nome de cinco candidatos de Foz do Iguaçu – que tiveram a candidatura questionada pelo MP por conta da vida pregressa, os chamados fichas-sujas –, como sendo de Formosa do Oeste. São eles Samis da Silva, candidato a prefeito de Foz, e os candidatos a vereador Daniel Alves de Novais, Delano Krubniki Torno, Emerson Wagner e Sérgio Leonel Beltrami.

Pinga-fogo

O governo pretende retirar a MP que transforma a Secretaria da Pesca em Ministério e enviar no seu lugar um projeto de lei ao Congresso, com o objetivo de facilitar a aprovação do texto. Motivo: o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), fez ruidosas críticas à MP e avisou o Planalto que a proposta pode ser derrubada.