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A pesquisa CNT/Sensus, divulgada nesta segunda-feira (22), mostra que os brasileiros consideram que houve uma melhora em relação às chances de emprego e aos serviços de saúde nos últimos seis meses. O levantamento indica que houve uma estabilidade no sentimento dos cidadãos em relação à educação e à segurança pública, enquanto diminuiu o número de entrevistados que consideram a renda mensal melhorou nos últimos seis meses. Dos 2 mil entrevistados pelo Instituto Sensus, 52,9% afirmaram que a empregabilidade melhorou 26,6% responderam que se manteve na mesma e 16,9% disseram que as condições pioraram.

A sondagem mostra que aumentou de 23,9% para 30,3% o total de pessoas que consideram que a saúde melhorou no País, diminuiu de 47,8% para 36,3% o número dos que consideram que houve uma piora e 32,4% acham que as condições do setor de saúde se mantiveram iguais nos últimos seis meses. O resultado do levantamento mostra ainda que o número de pessoas que consideram que a renda mensal aumentou nos últimos seis meses caiu de 37,8% registrados em abril, para 36,2%, em setembro. Caiu de 21,1% para 19,8%, segundo a pesquisa, o total daqueles que acham que a renda diminuiu. E 42,7% dos entrevistados afirmaram que a renda se manteve igual nos últimos meses.

Em relação à educação, 43,2% acham que melhorou, 29% consideram que se manteve igual e 26,1% afirmam que piorou. Dos entrevistados, 24,4% consideram que a segurança pública melhorou nos últimos seis meses, 27,4% consideram que se manteve igual e 46,5% disseram que está pior. A CNT/Sensus revela ainda que, em relação a todos esses indicadores, houve melhora na expectativa da população para os próximos seis meses.

Ao responderem sobre o salário mínimo, 58,1% dos entrevistados disseram que o poder de compra, no governo Lula, é maior que nos governos anteriores, já 18,8% afirmaram que se mantém na mesma e 20,5% consideraram que o poder de compra do salário mínimo no governo Lula é menor que nos governos anteriores. A pesquisa mostra ainda que a população se deu conta do aumento da inflação: 81,1% dos entrevistados afirmaram que os preços subiram em 2008, 3,1% disseram que os preços caíram e 11,6% afirmaram que os preços se mantiveram estáveis neste ano. A alimentação foi apontada por 69,2% dos entrevistados como o item no qual sentiram a maior alta de preços.

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