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O ministro da Defesa, Nelson Jobim, informou nesta terça-feira (19), que ainda não está definida como será a atuação das Forças Armadas nas eleições da cidade do Rio de Janeiro. Ele disse que aguarda pedido do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para o uso das tropas federais na capital fluminense.

"Essa é uma requisição que tem que ser feita pelo Tribunal Superior Eleitoral e determinada por ele", afirmou. "Nós temos que receber a requisição. Ainda não recebemos", completou.

Ao participar da solenidade que formalizou a incorporação da Corveta Barroso à Armada Brasileira, no Rio, Nelson Jobim, disse também que ainda não há previsão para o envio das tropas capital fluminense.

Essa determinação vem diretamente do tribunal. Eles fixam as determinações, que são encaminhadas à Força, explicou o ministro, ao acrescentar que, normalmente, são as tropas do Exército que atuam nesse tipo de situação.

Quem decide [a utilização das forças federais] é o Tribunal Eleitoral, que define o que ele deseja. Já quem faz ou como fazer é o comandante do Exército, informou Jobim, ao reforçar que as forças federais devem atuar somente durante as eleições.

De acordo com a assessoria do TSE, a questão deve ser tratada esta tarde durante reunião entre o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o presidente do tribunal, ministro Carlos Ayres Britto. O ministro da Defesa negou que vá participar do encontro.

Na última sexta-feira (15), o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, pediu ao TSE o envio das tropas federais para reforçar a segurança nas eleições. O governo quer evitar que forças paramilitares impeçam campanhas de determinados candidatos em áreas dominadas por esses grupos.

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